quinta-feira, dezembro 06, 2007

Rádio Sentidos

Revista agora terá versão em áudio
No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, 3 de dezembro, o site Sentidos vai proporcionar mais uma ferramenta de comunicação para os internautas. Numa parceria com o Estúdio Laramara, todo o conteúdo da revista Sentidos será disponibilizado em áudio, concretizando uma realização que há muito vinha sendo planejada pelas duas instituições.

Dirceu Pereira, diretor executivo da Sentidos, fala da importância da iniciativa. "Com essa parceria, cada vez mais nosso projeto vem ganhando uma característica multimídia, caminhando na direção de proporcionar a todos os deficientes, condições de acesso a informação. É esse nosso objetivo principal. Aliar informação de qualidade com acessibilidade".

Alexandre Luppi, coordenador do Estúdio Laramara, concorda com Pereira. "Essa é uma união que vinha sendo planejada há muito tempo. São instituições com características diferentes, mas voltadas para uma mesma causa, que é trazer cada vez mais, condições de desenvolvimento e inclusão social para a pessoa com deficiência", diz Luppi, que é responsável pela narração das matérias. "Mantemos o contexto da reportagem, com pequenas alterações para o texto radiofônico. E o projeto tem tudo para se expandir. Estamos estudando outras formas de comunicação e possíveis parcerias com outras rádios".

Fonte: http://sentidos.uol.com.br

quarta-feira, novembro 14, 2007

segunda-feira, novembro 12, 2007

Extracto em Braille

Depois dos fones e sistemas de voz nos caixas eletrônicos, agorateremos opção de extrato em braile.
Bradesco lança extrato em Braille
Numa iniciativa inédita no mercado brasileiro, o Bradesco lançou oprimeiro extrato bancário impresso em Braille para facilitar a leiturapelos próprios correntistas e pessoas com deficiência visual. Amedida, que entrará em operação a partir de novembro, visa a aprimorarainda mais a qualidade do atendimento e a política de responsabilidadesocioambiental da Organização. Com isso, o Banco pretende atendermelhor ao grupo de clientes com deficiência visual total ou parcial,proporcionando acessibilidade, privacidade e segurança na consulta desua movimentação financeira.O demonstrativo consolidado, espécie de extrato que contemplainformações de Conta Corrente e de outros produtos, além da versão emBraille, poderá ser impresso no formato ampliado.
Neste caso, teráfontes (letras e números) maiores para facilitar a leitura dos queapresentam deficiência visual parcial. Os demonstrativos já estãoprontos e começam a ser enviados, gratuitamente, a partir do próximomês, acompanhados da versão normal, que será mantida por motivoslegais, sem nenhum custo adicional ao cliente.A iniciativa do Bradesco será divulgada por emissoras de rádio dasprincipais capitais do País, além da Internet. O objetivo é prestar amelhor orientação a quem necessita e tem interesse em receber os novosextratos. Para ter acesso aos demonstrativos adaptados, o cliente deveprocurar a agência ou ligar para o Fone Fácil.O Sistema BrailleEm 1829, o jovem francês Luis Braille, nascido em Coupvray, com apenas15 anos e cego desde os três, criou o chamado Sistema Braille,composto por seis pontos agrupados em duas fileiras de três pontoscada - a cela Braille. A combinação desses seis pontos permite que seformem 63 caracteres que simbolizam as letras do alfabeto convencionale suas variações como acentos, pontuação, números, símbolosmatemáticos e químicos e as notas musicais. Atualmente, esse sistemade leitura por tato é amplamente utilizado na educação de cegos,aumentando as chances de conseguirem um emprego, serem incluídossocialmente e se tornarem cidadãos independentes.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Programa ATIID 2007

Temos a satisfação de informamos e convidar para o ATIID 2007.
Encaminhamos a programação (anexo), que solicitamos divulgar em sua organização.
A transmissão on-line será feita em http://iptv.usp.br

O ATIID 2007 - IV SEMINÁRIO "ACESSIBILIDADE, TI e INCLUSÃO DIGITAL" - será realizado na Faculdade de Saúde Pública da USP, em São Paulo, de 08-09/11/2007.

1. OBJETIVOS

a) Contribuir para a sensibilização sobre o uso da TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação - com foco na inclusão social.

b) Contribuir para a divulgação, adoção e avaliação de políticas e programas de inclusão das pessoas com eficiência, mobilidade reduzida ou idosas, de maneira que os mesmos possam usufruir as potencialidades da TIC.

c) Apoiar e divulgar o ensino, pesquisa, desenvolvimento inclusivo de tecnologia, produtos, sistemas e serviços - em sintonia com a concepção e projeto centrados nos usuários, isto é, Projetar Para Todos (Design For All).

2. INSCRIÇÕES

a) Valores: Estudantes, professores e pessoas com 60 anos ou mais*: R$ 150,00; Profissionais: R$ 450,00; Pessoas Jurídicas: R$ 900,00. OBS: há desconto de 5% (cinco por cento) para duas inscrições ou desconto de 10% (dez por cento) para três ou mais inscrições com o mesmo CNPJ.
* É necessário anexar, na ficha de inscrição, a cópia do comprovante funcional ou de idade, para as inscrições com valores diferenciados.

b) Como proceder? Acesse o site ATIID:
http://www.fsp.usp.br/acessibilidade ; grave em seu computador a Ficha de Inscrição; preencha-a com os dados solicitados; efetue o pagamento devido; depois, envie por correio ou fax, a ficha de inscrição e o comprovante de pagamento.

3. PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Faculdade de Saúde Pública da USP - Universidade de São Paulo
Local: Auditório João Yunes (Prédio da Biblioteca - térreo).
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 715 (Cerqueira César) - São Paulo-SP -
Estação do Metrô: Clínicas (acessível para cadeirantes).

4. COORDENAÇÃO

Grupo de Pesquisa ATIID - Acessibilidade, TI e Inclusão Digital

A/C Profa. Dra. Ana Isabel B. B. Paraguay
Faculdade de Saúde Pública / USP
Av. Dr. Arnaldo, 715 - HSA
01246-904 São Paulo-SP

Fax (11) 3061 7732 ou 3061 7709
http://www.fsp.usp.br/acessibilidade
http://atiid.incubadora.fapesp.br/portal

sábado, setembro 29, 2007

Em Castelo Branco uma “competição” inédita…

canal de visibilidade a todos os títulos inédito.Através do dinâmico Núcleo Regional de Castelo Branco, na próxima prova do Campeonato Nacional de TT – que terá precisamente como centro nevrálgico a Capital da Beira Baixa – vai alinhar uma equipa ostentando as cores da APPCNRCB, tentando assim dinamizar uma tomada de consciência por parte de todos, relativamente aos problemas diários dos portadores desta doença, principalmente no que se refere à sua integração na sociedade.A ideia será aproveitar a participação de uma Nissan Navara, que terá aos comandos um piloto local – José Camilo Martins – para potenciar os apoios concedidos pelos seus patrocinadores, uma vez que também eles estarão solidários com a APPC-NRCB, durante a realização da prova.O piloto terá a seu lado o pluri-campeão nacional de Todo-o-Terreno, Mário Feio (companheiro de nomes tão conhecidos nos Ralis e TT, como Carlos Sousa, Luís Dias, Tomaz Mello Breyner, Francisco Carvalho…) e ambos ostentarão nos fatos de competição, e na Nissan Navara, os símbolos da APPC-NRCB, estando ainda previstas algumas acções directas junto do público, nos locais mais visíveis da corrida e garantida igualmente, a colocação dos logos da APPC-NRCB em todas os carros, motos e quads de competição, integrada na publicidade proposta pela da organização. Uma iniciativa que visa essencialmente – tal como já foi afirmado – uma maior visibilidade e notoriedade da APPC-NRCB, e a angariação de fundos e meios necessários à sua dinamização e desenvolvimento, por forma a conseguir alargar o seu campo de acção, principalmente nas zonas do interior do país, e que só foi possível com o apoio das empresas, Palexpo, GTBC, JA e Contact, solidárias com os valores e ideais da Associação, em mais este alerta sobre a Paralisia Cerebral, uma doença que pode afectar dois em cada 1000 bebés.

quarta-feira, agosto 29, 2007

COMPAREÇA !

COMPAREÇA ! A SUA PARTICIPAÇÃO É DETERMINANTE PARA O SUCESSO DESTA CAUSA !

Convocatória

O objectivo do Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em defesa dos Benefícios Fiscais é, como o nome indica, exigir a reposição dos benefícios fiscais na Lei do Orçamento de 2008 , lei essa que dará entrada no Parlamento o mais tardar a 15 de Outubro. Até agora temos procurado apoios junto de outros deficientes lesados com a medida do Governo e junto das associações representativas dos deficientes. Chegou agora o momento de fazermos a nossa primeira reunião e de prepararmos a nossa acção, em futuro muito próximo, junto dos Partidos Políticos e do Governo.

Convocam-se, assim, todos os deficientes que manifestaram a sua adesão a este movimento, para a nossa 1ª Reunião que terá lugar sábado , dia 1 de Setembro, às 16h 30 , em Lisboa, nas instalações do Instituto Superio Técnico, Torre do Edificio Norte assinalada com o número 5 no mapa http://www.ist.utl.pt/img/alameda/mapa_campus.gif . O acesso é feito pelo portão da Av. António José de Almeida, e as pessoas que cheguem em viatura poderão entrar dentro do IST com as mesmas.

A Ordem de Trabalhos que se propõe é a seguinte:
1º - Ponto de situação do Movimento (inscrições e notoriedade,resultados dos contactos com as associações de deficientes)2º - Definição da estratégia conducente à reposição dos benefícios fiscais na Lei do Orçamento de 2008 3º - Designação de uma Comissão para implementar as acções aprovadas.4º - Outros assuntos
O tempo de que dispomos para agir é curto e a sua participação indispensável. Não nos iludamos : só com a mobilização individual de cada um dos deficientes e com o apoio das suas associações, é que conseguiremos o nosso objectivo!
21 de Agosto de 2007
Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais

segunda-feira, julho 16, 2007

Aprovado táxi para deficientes

O concelho da Maia passará a dispor de um táxi preparado para pessoas com mobilidade reduzida. A proposta para a alteração de uma licença de transporte foi aprovada, ontem à tarde, em reunião do Executivo municipal. "Um motorista que tinha um táxi normal e optou por mudar a licença, passando a conduzir um veículo adaptado ao transporte de pessoas com deficiência", explicou o presidente da Câmara maiata, Bragança Fernandes, admitindo que possa tratar-se do "primeiro exemplo no país"."
É uma iniciativa importante", enfatizou o autarca. Bragança Fernandes acrescentou que, apesar de este ser o primeiro exemplo, a Câmara da Maia poderá autorizar outros veículos para transporte de deficientes, caso haja interessados ou se verifique essa necessidade.

Actividades de Geologia no Verão

O Departamento de Geologia da FCUL volta a oferecer actividades de Geologia no Verão, realizadas no âmbito do Ciência Viva, especialmente destinadas a participantes com deficiência. São acções inclusivas onde procuramos somar ao valor cultural e social da divulgação da Ciência a mais-valia da integração de todos os cidadãos.
Divulgue esta mensagem!
Inscrições para breve em:www.cienciaviva.ptou pelo telefone 808 200 205
Obrigado
Francisco FatelaGeoFCUL

Crean un mouse económico para personas con discapacidad motriz

Los inventores harán pruebas finales con usuarios antes de distribuirlo gratisUna webcam, una lamparita y papel celofán son suficientes para que las personas incapacitadas de utilizar las manos por una enfermedad, un accidente o una amputación puedan usar la computadora con mayor comodidad. Se trata de un mouse económico y fácil de armar en el hogar que puede utilizar tics, gestos, movimientos inconscientes e indicaciones con la cabeza para funcionar. Según el equipo de docentes y estudiantes de la Escuela Técnica ORT (sede Belgrano) que desarrollaron el nuevo sistema emulador de mouse, la principal diferencia con los equipos importados o nacionales es que será gratuito. "Nuestro objetivo era crear un sistema económico que pudiera usarse en cualquier computadora, no en una máquina adaptada, y que fuera de bajo nivel de entrenamiento del usuario. Existen otros dispositivos similares, pero el nuestro es muchísimo más económico para armar. Además, se usa con el movimiento de la cabeza sin agregar dispositivos a la computadora. Sólo se necesita una webcam común y corriente", explicó a LA NACION el profesor Darío Mischener, director de Orientación TIC (Tecnología de Información y Comunicaciones) de la escuela. Sujeta a una vincha, un gorro o un casco que usará el usuario, la webcam interactúa con un emisor infrarrojo colocado sobre la pantalla de la computadora, previa configuración de un software sencillo de usar que transforma a los movimientos de la cabeza del usuario (sí o no), sus tics, gestos y movimientos involuntarios en un clic, un doble clic o el desplazamiento del mouse. Peculiar y accesiblePara que la webcam y el emisor infrarrojo se comuniquen, los jóvenes inventores instalaron un peculiar -y muy accesible- filtro infrarrojo: un pedacito de celofán azul sobre otro de celofán rojo delante de la lente de la cámara. Como emisor se puede usar un LED infrarrojo o una simple lamparita con la misma combinación de papeles celofán. "Básicamente, incluimos en el emulador del mouse tres modos de uso: la activación de comandos (clic), el desplazamiento por la pantalla, la navegación en Internet y el arrastre de objetos por la pantalla", agregó Mischener. El equipo de inventores está formado también por Alan Kharsansky y David Vilaseca, del equipo docente de Orientación TIC, y alumnos de 5° y 6° año. El desarrollo, cuya patente está en trámite, cuenta con el apoyo del Centro de Tecnologías para la Discapacidad del INTI, que dirige el ingeniero Rafael Kohanoff. Cuando los docentes de Orientación TIC de la escuela recién comenzaron con el proyecto del emulador de mouse, el objetivo era dotar al dictado de la materia Realidad Virtual con más equipamiento. Pero la visita de los especialistas del INTI a la sede Belgrano de la escuela reorientó el desarrollo hacia la discapacidad. El contacto con la Fundación Centro de Apoyo al Discapacitado Ricardo Garballo facilitó la realización de las primeras pruebas, que demostraron la efectividad del dispositivo ante necesidades reales, como parálisis, hemiplejia del lado del brazo hábil del cuerpo o amputaciones de brazos o manos, entre muchas otras. "En esas pruebas nos dimos cuenta de la falta de conocimiento que teníamos sobre la discapacidad -recordó Mischener-. Nos encontramos que la figura del usuario que nos habíamos construido mentalmente durante las pruebas en laboratorio no existía." Rápidamente, el equipo le realizó al software los ajustes necesarios y el proyecto funcionó a la perfección. "Ahora, si me preguntás si con las pruebas que hicimos el producto es un 100% utilizable al día de hoy, tengo que decir que no -aclaró el inventor-. Necesitamos iniciar la última etapa, de prueba en más usuarios, para poder introducir algunos ajustes finales." Para ello, justamente, el INTI "apadrinó" a los inventores ante la Secretaría de Ciencia y Tecnología (Secyt). Allí, una comisión técnica evaluadora de la Dirección Nacional de Programas y Proyectos Especiales consideró el nuevo sistema un "proyecto futuro, emblemático y de envergadura" y le concedió 11.000 pesos para financiar esa última etapa para acercar el emulador de mouse a quienes lo necesitan (informes: tic@ort.edu.ar)."La idea es entregar gratuitamente el software y los planos para la conexión del emisor infrarrojo y la webcam para que lo puedan usar todas las personas con alguna imposibilidad de usar las manos. No queremos que exista la necesidad de tener que depender de un proveedor. Para nosotros, la acción solidaria consiste en la transferencia de conocimiento; en este caso, mediante el aporte de una solución a una parte de la población", explicó Mischener. Para asistir a los futuros usuarios, los alumnos crearán más adelante una mesa de ayuda técnica vía Internet, que funcionará a través de correo electrónico o foros de debate.Por Fabiola

Cadeira de rodas anfíbia auxilia deficientes na praia

Os deficientes motores já podem ir a banhos na praia Vasco da Gama, na cidade de Sines, recorrendo a uma cadeira de rodas anfíbia, disponibilizada ao abrigo do projecto da Bandeira «Praia Acessível», hoje hasteada.

O novo equipamento, também chamado de tiraló, permite o transporte de pessoas com mobilidade condicionada até à água para aí se banharem.
A funcionalidade da cadeira, oferecida pela empresa Vodafone, foi demonstrada ao final da manhã de hoje pelos nadadores salvadores da associação Resgate e por um utente da Cercisiago (Cerci de Santiago do Cacém), instituição que acolhe deficientes motores e mentais.
A disponibilização de tiralós, canadianas anfíbias ou outros instrumentos auxiliares, que possibilitem o acesso à água das pessoas com deficiência, é um dos objectivos do projecto «Praia Acessível/ Praia para Todos», coordenado pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD).
O município alentejano de Sines associou-se este ano à iniciativa, com a candidatura de duas praias do concelho (Vasco da Gama e São Torpes, ambas com Bandeira Azul) à atribuição da Bandeira «Praia Acessível».
A primeira bandeira foi içada hoje, na praia da cidade, seguindo-se o hastear na praia de São Torpes, prevista para depois de terminada a instalação de casas-de-banho para deficientes e a criação de passadeiras.
A atribuição do galardão certifica a acessibilidade da praia a pessoas com mobilidade condicionada, partindo de critérios como estacionamento ordenado, instalações sanitárias adaptadas, rampas de acesso às praias e condições de mobilidade no areal e na água. Marisa Santos, vereadora do Turismo na Câmara de Sines, congratulou- se com a aprovação da candidatura da praia Vasco da Gama, sublinhando que se trata de «um acto de grande importância».
«Esta praia é mais um motivo de orgulho, porque tem todas as condições especificas de acessibilidade e tem a partir de hoje à disposição uma cadeira de rodas anfíbia, indispensável para que todos possam usufruir dos prazeres da praia, como tomar banho», disse, durante a cerimónia.
Duarte Lynce de Faria, do Conselho de Administração do Porto de Sines, entidade com jurisdição naquela praia, salientou igualmente a existência de «oportunidades de lazer para todos, sem qualquer discriminação».
O projecto «Praia Acessível, Praia para Todos» traduz-se na atribuição anual da respectiva bandeira a praias costeiras e fluviais de todo o país e nasceu de uma iniciativa da Comissão Nacional de Coordenação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência (CNCAEPD).
«Este tipo de projectos possibilita que os cidadãos com deficiência tenham os mesmos direitos, as mesmas igualdades que todos nós e que possam usufruir da praia», acentuou Margarida Baltasar, da Cercisiago.
Para além das duas praias no concelho de Sines, existem no Alentejo mais cinco bandeiras de «Praia Acessível», uma no município de Santiago do Cacém (Costa de Santo André) e quatro em Grândola (Comporta, Atlântica, Carvalhal e Pego).

Fonte: Diário Digital / Lusa

Filme da BBDO finalista em Cannes

domingo, julho 01, 2007

Quadros Interactivos e Crianças com Surdez: uma experiência positiva!

É já do conhecimento comum que as novas tecnologias permitiram grandes avanços a nível do trabalho desenvolvido junto de crianças com necessidades educativas especiais. Como instrumentos de comunicação alternativa, como recurso pedagógico de desenvolvimento de novas competências, como ambiente de múltiplas expressões, as tecnologias oferecem a estas crianças possibilidades que nunca puderam usufruir antes. Estudos desenvolvidos em diversos países comprovam mesmo que os resultados obtidos são altamente positivos.

"Quer o pessoal, quer os alunos da nossa escola são peritos em adoptar novas ideias e novas tecnologias, que possam sobretudo melhorar as oportunidades de ensino e de aprendizagem nas salas de aula. Os quadros interactivos revelaram-se uma ferramenta dinâmica, visualmente atractiva e acessível, que ajuda os alunos a obter melhores resultados. Este case study vem precisamente demonstrar que esta nova tecnologia é particularmente benéfica para trabalhar com crianças surdas. O quadro interactivo foi utilizado nas aulas de Língua Gestual Inglesa. O objectivo principal consistiu em: proporcionar oportunidades para desenvolver competências em TIC nas diversas áreas curriculares e permitir aos alunos ganhar confiança a gosto a partir das actividades que realizam com a nova ferramenta.

A aprendizagem da linguagem gestual é uma actividade que requer um ambiente visuo-espacial dinâmico e interactivo, que necessita de formas de apresentação e troca de informação que traduzam os pensamentos dos alunos. Foram realizadas diversas actividades que envolveram os quadros interactivos durante 10 meses. Uma dessas actividades denominou-se "Morcegos de Papel", que terminou com uma apresentação em PowerPoint acerca do que se aprendeu com ela.
A primeira tarefa era levar as crianças a construir o texto relativo às instruções de construção do morcego. Foi pedido às crianças que escrevessem cada passo dessa construção, com frases simples, que comecem com um verbo. A segunda tarefa seria apresentar esse trabalho a um público convidado para o efeito, recorrendo ao Quadro Interactivo. As crianças divertiram-se bastante! A grande dimensão do quadro permitiu que todas as crianças pudessem aceder ao quadro. A quantidade de linguagem e comunicação gerada à volta da actividade foi fantástica. As crianças não se sentiram intimidadas pelas interpelações do público por causa do elevado nível de interactividade da tarefa. Se lhes tivesse pedido para o fazerem manualmente com papel e cola, teriam sentido menos confiança. Numa actividade realizada em conjunto e "ao vivo", os erros puderam ser discutidos e resolvidos em público, sem precisar de riscos e cruzes a vermelho. Por fim, as crianças puderam visualizar num mesmo ecrã todas as etapas de construção do morcego.

Em jeito de avaliação, registamos os seguintes pontos:
As crianças surdas não têm a possibilidade de estar a trabalhar num computador e ouvir em simultâneo as instruções do professor. A sua atenção visual só pode estar focada numa coisa de cada vez. A criança tem que olhar para o ecrã, depois olhar apenas para o professor, entender a informação e só depois voltar ao ecrã. Com o quadro interactivo, a sua aprendizagem pode ser bastante melhorada. As crianças podem reunir-se à volta de um ecrã gigante e ficar completamente envolvidas naquilo que precisam de saber e fazer.
A facilidade em tomar notas e fazer comentário, guardá-los e imprimi-los revelou-se extremamente útil.
Mesmo para crianças que também têm problemas visuais, o ecrã de grandes dimensões, com objectos, textos e ícones grandes facilitou bastante a sua actividade e participação.
A longo prazo, sentimos também que as crianças melhoraram a sua auto estima e orgulho pelo seu trabalho.
As oportunidades para desenvolver actividades interactivas foram imensas. Os alunos sentem-se envolvidos, pelo seu visual apelativo e pela facilidade de acesso.
As crianças mais pequenas aprenderam a manusear mais facilmente esta tecnologia, mesmo sem saber utilizar o computador e controlar o rato.
Verificámos que mesmo nas crianças mais pequenas, ou com défices de atenção, conseguiram dedicar períodos de tempo mais vastos a uma mesma actividade.
A conclusão final a que podemos chegar é que o projecto foi um sucesso e que acreditamos no potencial que esta tecnologia tem para oferecer, em especial às crianças com surdez. É difícil definir se o sucesso virá do estilo educativo do professore ou da própria tecnologia. Eu diria que serão os dois".
Autor: Alison Carter, Fonte: http://www.bgfl.org/bgfl/custom/resources_ftp/client_ftp/teacher/ict/whiteboards/index.htm
Imagens: Miguel Castro e José Gomes

quinta-feira, junho 21, 2007

Multibanco Fora da Lei

Feira Social da Mobilidade e Acessibilidade

A Câmara Municipal de Coimbra através da Divisão de Acção Social e Família - Rede Social (Grupo de trabalho: Acessibilidades) vai levar a cabo uma acção denominada "Feira Social da Mobilidade e Acessibilidade", nos dias 3 e 4 de Julho de 2007 no Pavilhão Multidesportos.

Assim e no âmbito dos objectivos do Município Cidade Solidária e Saudável bem como das orientações do Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades para Todas e Todos - Por Uma Sociedade Justa - 2007, esta Feira Social pretende afirmar a co-responsabilidade sistémica entre a sociedade, Estado e Instituições, enquanto actores sociais empenhados e unidos na construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

O evento contará assim com a presença de diversas instituições: IPSS, entidades oficiais, assim como de empresas ligadas ao ramo da mobilidade e acessibilidade.

Pretende-se com a "Feira Social da Mobilidade e Acessibilidade" contribuir para a divulgação junto da comunidade, de projectos de âmbito social, dando a conhecer o desempenho das instituições junto dos seus utentes, dignificando assim o trabalho desenvolvido, consolidando e estreitando laços no espírito das parcerias. Pretende-se ainda, divulgar produtos facilitadores da mobilidade e acessibilidade, apresentados quer por instituições, quer por empresas.

No dia 3 de Julho a "Feira Social da Mobilidade e Acessibilidade"estará aberta à população das 14:00H às 20:00H.

Na noite do dia 3, pelas 21h realizar-se-à um Concerto Musical de Solidariedade no mesmo espaço, com a presença dos seguintes grupos:

- 5ª Punkada do NRC-APPC;

- Rebus Stare da APPACDM;

- Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra;

- Orquestra Clássica do Centro;

- André Sardet.

No dia 4 de Julho, Dia da Cidade e feriado municipal, a "Feira Social da Mobilidade e Acessibilidade" estará aberta ao público das 10:00H às 22:00H.

Divisão de Acção Social e Família

segunda-feira, junho 18, 2007

Cegos nas escolas

Alunos cegos frequentam, neste ano lectivo, 591 escolas básicas e secundárias a Há uma instrução que Amélia Lopes dá sempre aos alunos no primeiro dia de aulas: nunca ponham o dedo no ar quando quiserem pedir a palavra - a professora é cega. Há coisas, como sair da escola para experimentar tocar nas plantas ou nas pedras, que Margarida Loureiro considera fundamentais para aqueles que ensina - alguns são cegos.

Como aprende quem não vê? Foi do que se falou, numa manhã desta semana, no aparthotel de Lisboa onde Fernando Santos, cego, passou 11 dias a socorrer-se apenas da Internet para cumprir diversas tarefas do dia-a-dia, numa iniciativa que testou a acessibilidade dos sites portugueses.

E, a avaliar pelo que conta quem passou por esta experiência, é muitas vezes vencendo quase tudo o que a rodeia que uma pessoa que não vê aprende e completa o percurso académico. Há dificuldades que são óbvias, mas há outras que conseguem surpreender.
É esta expressão - surpresa - que Margarida Loureiro, professora de educação especial de alunos com baixa visão e cegos, utiliza. "O que me tem surpreendido é a atitude de alguns médicos na relação com os miúdos cegos e as famílias."

Com isso, diz, não estava mesmo a contar.

Uma das estudantes que a professora acompanha tinha uma carta de uma oftalmologista a dizer que precisava de frequentar uma escola especial. E quando a médica, numa consulta posterior, percebeu que a criança continuava no ensino regular, disse: "Mas o que é que ela está a fazer na escola? Ela não consegue aprender." Margarida conta, porque estava lá - vai com os estudantes às consultas.
Outro aluno não começou a aprender antes dos nove anos. "Só tivemos conhecimento dele quando o irmão mais novo entrou para a escola", na zona de Sintra, recorda Margarida Loureiro.
Nunca tinha tido qualquer contacto com braille nem com alguma espécie de ensino.
Amélia Lopes, cega, professora de Português e Francês no ensino regular, esteve até mais tarde alheada do mundo. Nasceu numa aldeia do interior, filha de pais analfabetos. Aos seis meses teve sarampo; correu muito mal.

"Apanhou-me os olhos. Não me pergunte como nem porquê, mas foi isso que me cegou. Nunca
tive uma visão que me desse a possibilidade de ir à escola como qualquer outra criança." Aos 17 anos deixou por completo de ver.

Com 18 disse aos pais que vinha a uma consulta de Oftalmologia a Lisboa e nunca mais regressou. Começou por vir ter com uma prima. Aprendeu braille, preparou-se para o exame da 4.ª classe. Nunca mais parou de estudar. Licenciou-se na Faculdade de Letras.
Agora, aos 53 anos, continua a dar aulas e a sentir que "é preciso preparar os professores" que estão nas escolas: "Uma pessoa cega [professor ou aluno] não é um extraterrestre e não traz as dificuldades que eles às vezes pensam que traz."

Quando se fala em dificuldades, Ana Oliveira, cega, de 39 anos, pensa logo nos tempos de faculdade. "Não havia professores de apoio, não havia livros [em braille], não havia nada."
Ana gravava as aulas para depois estudar. Mas como estava muito habituada a estudar por apontamentos (no ensino secundário anotava tudo numa máquina de braille, à medida que os professores falavam), era-lhe difícil reter a matéria quando apenas a ouvia. "Dava-me ao trabalho de passar as cassetes todas para braille, por isso o curso demorou seis ou sete anos."
Diz que pelo meio se apaixonou pela informática. E levar um computador portátil para as aulas "fez toda a diferença". Alguns professores continuavam a falar muito depressa, mas ela escrevia "bastante rápido".

Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/

sábado, junho 16, 2007

Bike Tour Bicicletas duplas permitem a participação de invisuais

Na segunda edição do Bike Tour vai ser possível o aluguer de kits que incluem bicicletas duplas, que permitem a participação de invisuais que podem ser acompanhados por um guia que os orientará ao longo da prova. "É importante que se trabalhem questões como a igualdade, principalmente quando atravessamos o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos", disse Rui Cunha, provedor da Santa Casa da Misericórdia, uma das presenças na apresentação oficial da bicicleta, que ocorreu ontem, no centro de reabilitação de Alcoitão.

Este progresso tornou-se possível graças à ligação entre a organização do evento, o Ministério do Trabalho, a secretária de Estado adjunta e da Reabilitação e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A participação de invisuais abre novos horizontes na sociedade portuguesa que, segundo Idália Moniz, secretária de Estado adjunta e da reabilitação, "tem sofrido vários avanços ao longo dos últimos 30 anos. É uma sociedade que começa a aceitar a diferença", diz. Com o lema Pedalada... Só com a tua energia! a edição deste ano insere-se ainda numa campanha nacional levada a cabo pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). "Que este lema incuta às pessoas a necessidade de viverem a vida só com a sua energia, não recorrendo a nenhum tipo de estupefacientes", diz João Goulão, presidente do IDT, também presente na cerimónia. Além disto, a iniciativa pretende alertar para um estilo de vida cada vez mais sedentário e para a defesa de hábitos mais saudáveis.

O Bike Tour foi pensado para não praticantes de cicloturismo, com idade superior a 12 anos, e para proporcionar aos participantes um convívio saudável, assim como a oportunidade de admirar e descobrir lugares numa perspectiva diferente da que têm habitualmente nos meios de transporte motorizados. Este ano o evento divide-se em duas edições. A primeira em Lisboa, a 24 Junho, com início na Ponte Vasco da Gama e final no Parque das Nações. E, pela primeira vez, no Porto, a 22 Julho, com início em Gaia e final na Foz do Porto. Inês Caridade

Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/

quinta-feira, junho 14, 2007

Cego vai testar acesso à Internet

Um cego vai fechar-se em casa, a partir de hoje e durante cinco dias, para testar a acessibilidade à Internet por parte dos deficientes visuais portugueses. A experiência vai ser realizada em plena campanha presidencial pela inclusão.

Fernando vai tentar marcar consultas pela Internet, comprar alimentos, procurar atendimento na câmara municipal, pagar a conta da água e comprar um bilhete para um espectáculo musical. Estes serão alguns dos testes para verificar até que ponto a sociedade portuguesa terá adoptado a internet como meio de integração da pessoa com deficiência.

A iniciativa ,denominada Integra21, tem o patrocínio do presidente da República e resulta de uma parceria entre a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e a Associação do Comércio Electrónico de Portugal (ACEPO), através da empresa Vector21, do sector de tecnologias de informação.

"Não se trata de um teste de sobrevivência", já que Fernando vai ter em casa comida e outros bens essenciais, explicou à Lusa a representante da empresa, que pretende verificar o número de sites a que Fernando consegue aceder durante aquele período. "Acredito que não vai conseguir fazer uma compra on-line", afirmou Teresa Marta, distinguindo entre a possibilidade de acesso aos sites e a efectivação do acto de compra.

Será pedido a Fernando que compare também a experiência de compras pela internet com a de compras presenciais. Um objecto simples, como um CD, permitirá verificar se são maiores as barreiras físicas colocadas a cegos ou as da Internet.

Os sites da administração pública, muitos deles pela falta de actualização de dados, e os de aquisição de produtos comerciais deverão ser os que maiores obstáculos trarão à experiência para que Fernando se voluntariou.

Fonte: http://jn.sapo.pt/

domingo, junho 03, 2007

Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em defesa dos Benefícios Fiscais

Exmos/as. Sr/as.,


Os benefícios fiscais em sede de IRS, que as pessoas portadoras de um grau de deficiência igual ou superior a 60% têm auferido desde 1988, não são uma benesse, nem os 39.000 cidadãos a quem o Governo já cortou uma parte dos benefícios, são, como este pretendeu fazer crer, privilegiados.

Essa é a nossa convicção e por isso iniciámos este Movimento de Trabalhadores Portadores de Deficiência em defesa dos Benefícios Fiscais para o qual vamos pedir o apoio das associações de pessoas com deficiência e dos sindicatos.

As nossas razões, que julgamos poder ser subscritas por todos os atingidos, estão expressas no Manifesto que pode ser consultado no site electrónico em: http://xbarreiros.no.sapo.pt/mtpd-bfiscais/ (o endereço ainda é provisório). Aí colocaremos toda a informação e temos um email (mtpd.bfiscais@gmail.com) que devem usar para nos contactar. Pedimos às pessoas com deficiência e dispostas a reagir contra esta medida, que nos contactem logo que possível.

Embora conscientes de que este processo encontrará obstáculos e, porventura, algumas incompreensões, estamos seguros que é uma causa digna e seguramente solidária, que se traduzirá, no final, pela necessária reposição dos benefícios fiscais.

Filmes nacionais com audiodescrição

No próximo dia 10 (domingo), o Lusomundo Gallery assinala o Dia de Portugal com a emissão de 12 filmes lusos, oito dos quais com serviço de audiodescrição narração adicional à banda sonora do filme ou programa, destinada a cegos e amblíopes. São eles: "Quaresma", "Rasganço", "Esquece tudo o que eu te disse", "Jaime", "O delfim", "Tarde de mais" e "Alice".

Hoje, comemora-se o quarto ano sobre o início das emissões deste canal por assinatura do cabo e do Lusomundo Premium. Além dos filmes portugueses, o Gallery vai ainda exibir, de 18 a 24 próximos, o ciclo "Sete faces de Tom Cruise", com muitos dos filmes protagonizados pelo actor. Já o Premium reforça a sua selecção de estreias, nas noites de sexta-feira, com a apresentação de algumas películas que mais se destacaram no ano passado nas salas de cinema "Walk the line", com Reese Wintherspoon, que recebeu um óscar para melhor actriz e Joaquin Phoenix , "Syriana", com George Clooney, "A pantera cor-de-rosa", Steve Martin no papel do inspector "Jacques Clouseau", "Aeon flux", com Charlize Theron, e "Miami vice", inspirado na série de televisão, com Jamie Foxx e Collin Farrell.

Sócrates "oferece" portáteis

O primeiro-ministro foi ao Parlamento, ontem, "oferecer" computadores portáteis a cerca de meio milhão de pessoas. Não é exactamente uma dádiva, mas um acesso, a preço reduzido, a computadores e ligação à Internet em banda larga. Os beneficiários serão estudantes, professores e trabalhadores inscritos no programa de Novas Oportunidades

O programa, que envolverá cerca de 500 mil pessoas, vai ser financiado através de um fundo, constituído por verbas das contrapartidas contratualizadas pelo Estado com os operadores que obtiveram licenciamento das comunicações móveis de terceira geração.

A apresentação do programa foi bem recebida pela Oposição, que, de uma forma genérica, elogiou a iniciativa do Governo, o que permitiu ao primeiro-ministro argumentar que os governos anteriores nada fizeram para rentabilizar as tais contrapartidas disponíveis desde 1999.

Fonte: http://jn.sapo.pt/

quinta-feira, maio 31, 2007

Lei da Televisão aprovada pela maioria socialista sob críticas

A proposta de lei da Televisão foi hoje aprovada em votação final global pela maioria socialista, com críticas da oposição que considerou tratar-se de um diploma que já está desajustado à realidade.
Numa declaração de voto lida no plenário da Assembleia da República, o vice-presidente da bancada do PSD Agostinho Branquinho apontou «três razões centrais» para o voto contra dos sociais-democratas.
«Em primeiro lugar, esta proposta de lei está desajustada em relação aquilo que é já, hoje, o paradigma tecnológico e de mercado do audiovisual», criticou Agostinho Branquinho.
Por outro lado, acrescentou, a proposta de lei agora aprovada alarga de forma substancial o âmbito do serviço público, o que poderá vir a criar situações de «concorrência desleal».
Finalmente, o diploma prevê «um aumento significativo dos poderes da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e não se estimulam os mecanismos de auto-regulação e de co-regulação, como será desejável», disse Agostinho Branquinho.
«É uma lei que não tem a ambição de perceber o que está a acontecer no audiovisual em todo o mundo. Uma lei que apenas consubstancia a fúria legislativa que o Governo tem nesta área», sublinhou o deputado social-democrata.
Pelo CDS-PP, que também votou contra a proposta de lei, o deputado Pedro Mota Soares assinalou o «grande retrocesso» que a nova lei imprime quanto à «protecção dos públicos mais sensíveis», deixando igualmente críticas ao facto da nova lei ser já «passado» em determinados aspectos, nomeadamente quanto à questão do acesso à televisão digital terrestre.
«Esta lei é uma oportunidade perdida. Daqui a seis ou sete meses já terá de ser revista», salientou Pedro Mota Soares.
O PCP, que se absteve na votação do diploma, apontou alguns aspectos positivos da nova lei, como o regresso do canal 2 da RTP ao serviço público, considerando, contudo, que o diploma tem também orientações «criticáveis e lamentáveis».
«Há uma falta de clareza da definição dos serviços informativos dos canais televisivos», destacou o deputado do PCP Bruno Dias.
O deputado do BE Fernando Rosas assinalou igualmente aspectos positivos da nova lei, nomeadamente a definição do regime de obrigações do serviço público, mas deixou também críticas a alguns aspectos do diploma.
«Em vários aspectos perderam-se oportunidades», lamentou, apontando como exemplo, o não reforço dos direitos dos públicos com necessidades especiais.
Em defesa do diploma, o deputado socialista Arons de Carvalho classificou a nova lei como inovadora, coerente, exigente, equilibrada e «atenta às necessidades especiais de alguns públicos».
Entre as várias medidas previstas no diploma, o Governo defende que a renovação das licenças de televisão dos operadores privados deve ser condicionada ao cumprimento das obrigações e ao acatamento de recomendações que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) faça nas suas avaliações regulares.
A proposta refere que o organismo regulador deve definir as obrigações das estações e que a renovação das licenças só deve ser feita se os canais cumprirem e aceitarem os encargos.
Mantendo o período de vigência de cada licença para exercício de actividade televisiva em 15 anos, o Governo decidiu introduzir igualmente avaliações intercalares dessas obrigações a cada cinco anos.
Outra das medidas prevista pelo diploma é a obrigação das televisões informarem o público sobre a programação dos seus canais com, pelo menos, 48 horas de antecedência.
Caso o alinhamento seja alterado sem qualquer razão excepcional, a proposta de lei prevê que seja instituída uma coima ao operador.
A proposta do Governo incide ainda na preparação, em termos de regulação, da entrada em Portugal da Televisão Digital Terrestre e do aprofundamento da oferta de canais de cariz regional.
Fonte: Diário Digital / Lusa

terça-feira, maio 29, 2007

CURSO TECNOLOGIA ASSISTIVA

CURSO TECNOLOGIA ASSISTIVA A SERVIÇO DA INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL

14 de junho de 2007
9h00 - 17h00

Objetivo do Curso
Informar e Instrumentalizar sobre os Recursos Existentes que Facilitam a Inclusão das Pessoas com Deficiência Visual no Seu Cotidiano, na Educação e no Trabalho

Realização
Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual

Coordenadores
Robert Mortimer
Beto Pereira
Vanderlei Silvério

Público
"Profissionais (Tecnologias da Informação e da Comunicação) de
Escolas, Instituições de Ensino Superior, Empresas e Entidades
Voltadas para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Estudantes de
Ensino Superior"

Valor do Curso: R$ 100,00 (cem reais) valor com desconto até o dia 11
de junho/07.
O valor inclui a inscrição no curso, coffee-break e certificado.

VAGAS LIMITADAS:
Faça sua reserva (11) 3660-6412 (Edinéia) ou por e-mail eventos@laramara.org.br
Data limite para inscrições com desconto para o curso: 11/06/2007
Enviar ficha preenchida à Laramara - Associação Brasileira de
Assistência ao Deficiente Visual para a Rua Conselheiro Brotero, 353 -
Barra Funda 01154.000 - São Paulo ou, via fax (11) 3662-0551 ou por
e-mail eventos@laramara.org.breventos@laramara.org.br, juntamente com
comprovante de depósito, favorecendo a Laramara, Banco Itaú - Ag. 1976
/ C/C 01800-0.
Maiores informações: (11) 3660-6412 - Edinéia Santana

segunda-feira, maio 28, 2007

Especialistas defendem tecnologias sem fios para buscas

A introdução de etiquetas de radiofrequência (RFID)pode ser uma maneira eficaz de encontrar pessoas que se encontrem dentro de redes sem fios, defendem alguns especialistas citados pela BBC. Os hospitais e escolas são os locais identificados que podem vir a beneficiar mais destas tecnologias juntas. Londres foi o palco do The Wireless Event, onde estiveram presentes empresas e especialistas ligados às tecnologias sem fios.

De acordo com Angelo Lamme, da Motorola, este é um método que poderá servir para identificar a localização de alguém durante um incêndio, dado que permite identificar a posição de toda a gente.
Já Markus Birl, chefe de wireless da Siemens, revela que a possibilidade de identificar a localização de pessoas ou objectos foi a principal razão para as empresas e instituições de saúde e ensino desenvolverem redes sem fios.
A Siemens aproveitou o evento para apresentar um sistema de identificação de pessoas e objectos desenvolvido em parceria com a finlandesa Ekahau.
O sistema utiliza etiquetas que têm de comunicar com pelo menos três pontos de acesso sem fios e a «informação é enviada para um servidor que segue o movimento da etiqueta a partir do ponto que recebe o sinal mais forte» explicou o responsável à BBC.
Para que o sistema funcione em pleno, tem de ser feito um mapa detalhado da área onde a rede foi instalada.
Markus Birkl considera que o sistema «é bastante útil para o sector da saúde, onde há vários equipamentos móveis caros que andam de um lado para o outro».
Mesmo considerando a utilização de etiquetas nas escolas, o responsável realça que tal deve «corresponder à compreensão das pessoas que as utilizam».
Contudo a questão das etiquetas tem vindo a causar alguma polémica, nomeadamente em relação à privacidade.
De acordo com a BBC, nos últimos tempos têm surgido algumas preocupações sobre a possível utilização de etiquetas de radiofrequência para monitorizar hábitos de consumo, apesar dos defensores da tecnologia afirmarem que não é possível ler as etiquetas a uma grande distância.
A grande questão surge na utilização destas duas tecnologias, razão pela qual Markus Birkl defender a «necessidade de criar standards para que a informação contida nas etiquetas não seja utilizada para outros fins».
«Mas existem claros benefícios para tornar as pessoas mais seguras», conclui o responsável.

Media Audiovisuais sem Fronteiras

Directiva UE: Serviços de Media Audiovisuais sem Fronteiras

(conhecida como Televisão sem Fronteiras)

O Parlamento Europeu e o conselho de ministros da UE aprovaram novas regras para os meios de comunicação audiovisuais no espaço europeu propostas pela Comissão Europeia. O principal objectivo da nova directiva comunitária, que deverá começar a entrar em vigor a partir do final do ano, é melhorar a competitividade do mercado de serviços audiovisuais.

A directiva abrange tanto os serviços tradicionais de TV como os cada vez mais populares serviços on-demand.
...
obriga ainda a melhorar o acesso a pessoas com deficiências visuais ou auditivas.

Fonte: http://sol.sapo.pt/

Editora BOCA

A Editora BOCA — palavras que alimentam apresenta novos títulos e novos eventos.

Leia o nosso Boletim Informativo — Maio 2007

Novas boquenses: A Alegria de Gostar, de Jairo Aníbal Niño, na Feira do Livro de Lisboa, na Fermento (a celebrar o Dia Mundial da Criança) e na maior congregação de grávidas do país, a Feira Barrigas de Amor; lançamento do audiolivro A Carta da Corcunda para o Serralheiro, único texto de Fernando Pessoa assinado no feminino (Maria José).

Caso não queira receber os nossos boletins informativos, agradecemos que nos envie um mail para info@boca.pt

segunda-feira, maio 21, 2007

TELECENTROS NO SENADO

SEMINÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DE ATENDIMENTO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM TELECENTROS NO SENADO FEDERAL


Nesta semana, a Acessibilidade Brasil em convênio com o Ministério do Trabalho - Plano Nacional de Qualificação, está promovendo o Seminário para a Apresentação da Metodologia de Atendimento de Pessoas com Deficiência em Telecentros. O evento, apoiado pelo Senado Federal, será realizado nos dias 23 e 24 de maio, em Brasília, no Auditório Petrônio Portela do Senado Federal.

O objetivo do seminário é apresentar a metodologia para o atendimento de pessoas com deficiência em telecentros comunitários. Essa metodologia foi baseada na coleta de informações de milhares de atendimentos de pessoas com deficiência, idosos e pessoas com baixa escolaridade, no Telecentro Acessível de Taguatinga - TCA1, criado especialmente com esse objetivo.

O desenvolvimento dessa metodologia, financiado pelo programa Nacional de Qualificação do Ministério do Trabalho, e diversos aspectos técnicos do atendimento de pessoas com deficiência, tais como sistemas, equipamentos e tecnologias utilizadas, serão apresentados e discutidos, por especialistas durante o seminário, e seus resultados serão incorporados para a complementação da metodologia, que será distribuída, no próximo mês de junho, pelo Ministério do Trabalho para outros telecentros brasileiros.

O Telecentro Acessível de Taguatinga foi criado com apoio financeiro do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Acessibilidade Brasil.

Assunto: Seminário para a Apresentação da Metodologia de Atendimento
de Pessoas com Deficiência em Telecentros.
Data: 23 e 24 de maio de 2007, quarta e quinta-feira.
Horário: das 9h30 às 18h.
Local: Auditório Petrônio Portela, Senado Federal
Secretaria de Relações Públicas
Tel: (61) 3311-1919

terça-feira, maio 08, 2007

IPTV com linguagem gestual

Está lançado o primeiro canal de IPTV europeu com conteúdos feitos a pensar nos utilizadores com deficiência auditiva. O conceito surgiu no Reino Unido e procura dar resposta à falta de oferta para este público.

O canal da VeeSee TV exibe 24 horas por dia e foca os seus conteúdos sobretudo na área das notícias, mas conta também com outro tipo de programas.

Os utilizadores têm ainda acesso a um fórum de debate interactivo e uma área de conteúdos gerados pelo utilizador.

Fonte: http://tek.sapo.pt/

segunda-feira, maio 07, 2007

Museu Paulista oferece visitas monitoradas ao público especial

Os usuários do Centro de Orientação Psicossocial (Caps) Perdizes chegam ao Museu Paulista da USP, o Museu do Ipiranga, ansiosos para ver o que lhes foi descrito pela monitora Andrea Matos da Fonseca, em visita a eles na instituição que freqüentam. Agora, o grupo formado por homens e mulheres com idades entre 20 e 70 anos é recebido por ela para conhecer a exposição O Universo do Trabalho no Museu Paulista.

Um pouco da história da mostra e do local já tinha sido contada por ela previamente, por meio de objetos, na sua ida ao Caps. A visitação monitorada, com roteiro específico e preparação prévia do grupo, faz parte do Programa de Inclusão para Público Especial do Museu Paulista, que atende adultos e crianças com necessidades educativas especiais. A iniciativa tem o propósito de garantir atenção direcionada às necessidades de pessoas com deficiência intelectual, física, visual, auditiva ou múltiplas, distúrbios psicossociais e problemas de dependência química.

A preparação do grupo funciona como um laboratório. Nessa etapa é feita uma avaliação da expectativa dos futuros visitantes, com o intuito de lhes proporcionar, com a monitoria, facilidade de acesso físico e intelectual às obras do museu. Andrea explica que as peças levadas até eles constituem o acervo didático. São objetos antigos, similares aos do museu, adquiridos em antiquários e brechós: porcelanas, castiçais, estribo, peças de vestuário, como bengala e casquete, fôrmas (de tijolos, de queijo), máquina fotográfica, entre outras.

"Nós usamos esses objetos para instigar a curiosidade e antecipar uma idéia do que vai ser visto para poder conhecer as expectativas sobre ela", explica. Segundo a supervisora do Serviço de Atividades Educativas do Museu, a historiadora Denise Peixoto, o programa se fundamenta na construção de relações crítico-reflexivas com a realidade, o que significa valorizar a sensibilidade e a observação em vez de ressaltar a informação histórica de conteúdo didático.

"Procuramos destacar aspectos referentes à vivência, por meio de questionamentos como sobre os motivos de se construir um prédio como esse, a importância de preservá-lo e de expor coisas nele", explica Denise. "São detalhes que despertam sentidos muito particulares. Percebemos aqui que os toca muito mais o campo afetivo do que o cognitivo", observa a historiadora.

O auxiliar de enfermagem Odair Aquino, que acompanha o grupo, diz que o resultado de atividades como a visita ao museu é ótimo. "A maneira como eles são recebidos aqui ajuda para que não dispersem, já que se trata de pessoas bastante ansiosas, que têm dificuldade de se concentrar e se manter juntas", conta. "Eles estão adorando; se pudessem, fariam visitas como essa todos os dias", afirma Aquino.

Estagiária há um ano no Caps Perdizes, a estudante de enfermagem Poliana Pertence avalia que a inquietação característica deles no passeio foi substituída pela curiosidade. "A atividade mobiliza a observação e a indagação e os mantém longe da doença", julga.Viagem no tempo – O roteiro começa com a observação da Maquete da Cidade de São Paulo em 1841. É o início de uma viagem no tempo. Foi a atração preferida de Elaine França, de 23 anos, conforme revelou mais tarde. Ela gostou de reconhecer o Pátio do Colégio, o Teatro Municipal e a Praça da República. Por fim, o passeio mexeu com a sua imaginação. Disse se ver "como num sonho, dentro do Museu, vestida como uma princesa de azul à espera do príncipe que chega a cavalo".

A seqüência da visitação abrange a observação de peças utilizadas pelos Serviços Públicos na virada do século 19 para o 20. O carro de bombeiros da época causa sensação. É a atração preferida de vários homens presentes, que são maioria no grupo. "É totalmente diferente, muito mais bonito", observa Luiz Carlos da Silva, de 62 anos. Ele justifica a predileção pelo carro antigo: "Quando eu era criança, sonhava em ser bombeiro".

Silva conta que essa é a sua segunda visita ao Museu Paulista. Conheceu o prédio na infância, aos 10 anos. Tentando puxar pela memória se o carro já estava exposto em 1954, quando foi levado ao local pelos pais, só consegue se lembrar de seu tratamento. "Não me recordo. Não é à toa que freqüento o Caps. É por causa da minha memória fraca", alega.

A maquete do Museu Paulista, próxima parada, gera muitas perguntas. Andrea explica que o projeto original não foi seguido à risca. Previa mais duas alas, que não foram construídas. Vários "por quês" soam na sala. "Acabaram as verbas", justifica a monitora. Outra explicação: "É um dos primeiros prédios de tijolos do Estado. Eles vinham de várias partes do Brasil". "Como eram transportados?", pergunta Geraldo de Andrade, de 33 anos, presidente da associação dos funcionários e pacientes do Caps. "Com carro de boi", respondem alguns.

A caminho da próxima sala, Geraldo conta que a associação organiza passeios mensais e que no contato com o Museu Paulista teve uma boa surpresa ao saber que havia o serviço de monitoria especial. "Quase todo mundo veio, por causa da visita lá no Caps", afirma.

Na chegada ao Salão Nobre, onde se encerra a visita, a emoção toma conta de Rogério Batista, de 35 anos, ao avistar a pintura de Pedro Américo, "O Grito do Ipiranga", elaborada em 1888, já no final do Segundo Reinado. "Estou arrepiado", exclama. "Eu me vi nesse quadro. Parece que eu estou fazendo a mesma coisa que Dom Pedro, com meus amigos. "É uma imagem criada pelo artista, que quis representar com beleza o fato histórico", conta Andrea, "e não exatamente uma cópia da cena real".

Mas a empolgação não diminui por conta disso. Todos ficam com os olhos fixos no grande quadro e muitos comentam os detalhes. Para Joelson dos Santos, de 27 anos, parece uma cena de guerra. "Eles estavam lutando nesse dia? Se não tivesse a Independência, eles iam partir pro tudo ou nada", dispara.

Ao final, reunidos numa sala, conversam sobre o que cada um guardaria do museu se tivesse de escolher. As opiniões variam. Joelson e Luiz Carlos, o carro de bombeiros. Geraldo, assim como Elaine, a maquete da cidade de São Paulo. A lista continua: livros da sala onde estão fotografias, quadros.

Segundo Andrea, o ritmo da visitação sempre respeita a disposição do grupo. A monitora considera gratificante a possibilidade de oferecer essa atenção a públicos especiais. "Percebemos que as pessoas com deficiência são muito excluídas", avalia. "Aqui, eles encontram um espaço para falar de suas lembranças, de forma espontânea, que não lembre a dor", considera.Monitoria abrangente – O Serviço de Atividades Educativas (SAE) do Museu Paulista foi criado em 2001 com o intuito de garantir ao público visitante alternativas para tornar mais adequado e abrangente o contato com o acervo da instituição. Foi baseado em estudos de público que tinham o objetivo de conhecer melhor o perfil, as expectativas e as necessidades do visitante.

Essas pesquisas constataram a ausência de alguns segmentos da população paulistana na freqüência à instituição. A partir deles, pessoas com deficiências físicas, mentais, visuais, auditivas ou múltiplas, transtornos comportamentais, dependentes químicos e idosos com dificuldades físicas se tornaram públicos potenciais a reconhecer o museu como espaço de memória coletiva.

Os dados coletados revelaram ainda que a maioria do público que visita o museu tem o ensino médio completo e cursa ou já concluiu o ensino superior; 38,57% declararam renda individual superior a cinco salários mínimos e familiar acima de dez.

De acordo com a supervisora do SAE, Denise Peixoto, as ações abrangem desde as próprias pesquisas de público até a produção de materiais pedagógicos e de apoio à mediação, a participação na concepção das exposições e a elaboração de estratégias de mediação, que deram origem a vários programas, disponíveis desde o ano passado. Confira:

. Programa de Orientação para Professores – Oficinas de formação para professores da rede pública ou privada de ensino. Atende também educadores de outras instituições, estudantes universitários, profissionais de museus e de educação em geral. Os encontros são gratuitos e acontecem quatro vezes por mês, com até 45 participantes e jornada de quatro horas.

. Programa de Experiências Educativas – Destina-se à experimentação de estratégias de mediação, com o objetivo de estimular a implantação de novas linhas de ação do SAE. Atende grupos variados, de acordo com o projeto.

. Projeto Ludomuseu – Promove atividades de troca de experiências entre adultos e crianças, a partir das exposições. É oferecido para público espontâneo, em grupos formados com 15 minutos de antecedência no saguão do museu. Grupos já formados também podem participar, com agendamento prévio. Os atendimentos ocorrem todos os terceiros fins de semana de cada mês: sábados, às 10h30, e domingos, às 14 horas, com até 15 participantes.

. Programa de Inclusão para Público Especial – Atendimento direcionado a adultos e crianças com necessidades educativas especiais (deficiências físicas, mentais e distúrbios psicossociais), com roteiro elaborado para a visitação.

. Programa para Crianças em Situação de Risco Social – Direcionado, prioritariamente, para crianças em situação de vulnerabilidade social que freqüentam instituições sociais. Propõe monitoria específica para promover a apropriação de conhecimentos e a valorização do bem cultural.

. Programa de Atendimento a Jovens e Adultos – Direcionado a pessoas que freqüentam programas de educação de Jovens e Adultos, permite a apreensão dos acervos do museu de modo participativo.

Acervo educativo: acesso à arte

Entre o material elaborado especialmente para compor o acervo educativo, chama a atenção o equipamento desenvolvido para os portadores de deficiências visuais. São telas táteis, textos em braile e recursos multimídia, com narração descrevendo as pinturas.

O Serviço Educativo do Museu mantém contato com instituições de deficientes visuais que assessoraram a equipe na criação das peças. Há três telas táteis, que são reproduções em alto-relevo das originais, feitas em resina por uma artista plástica especializada. São elas: Fundação da Cidade de São Paulo e Combate dos Botocudos em Mogi das Cruzes, ambas de Oscar Pereira da Silva, e Pátio da Sé em 1862, de José Wasth Rodrigues.

Há à disposição também detalhes das telas em EVA, para identificação.

"Para nós é gratificante observá-los tendo acesso a informações que nunca tiveram", diz a monitora Andrea Matos da Fonseca. Ela conta que se emocionou ao presenciar a reação de um deficiente visual após o contato com a descrição da tela em braile: "Ele disse que nós também poderíamos aprender o código, para podermos ter acesso ao texto. Naquele momento, ele é quem quis nos incluir no seu mundo". O atendimento aos deficientes conta também com monitores que se comunicam pela linguagem Libras, de sinais.

SERVIÇO

Museu Paulista da USP

Parque da Independência, s/no – Ipiranga

Telefone 6165-8026

De terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas

Agendamentos com o Serviço Educativo, pelo telefone 6165-8018

Simone de Marco

Da Agência Imprensa Oficial

(R.A.)
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=83795&c=6

domingo, abril 29, 2007

A primeira cidade a ter guias para os invisuais

Penafiel é a primeira cidade do país a ter uma marcação no pavimento de textura diferenciada para cegos, uma decisão política que deu ao município, em Janeiro passado, a possibilidade de hastear a primeira bandeira de prata atribuída a nível nacional, entre 80 autarquias aderentes da Rede Nacional das Cidades e Vilas Com Mobilidade Para Todos. A próxima fase passa pela entrada em vigor de um novo Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação (RUME), extensivo a todo o concelho, e de um plano estratégico de mobilidade total da cidade.Poucos se apercebem da importância das pedras colocadas, em forma de T, nos passeios da principal avenida de Penafiel, mas, graças a essas guias, um invisual consegue detectar a presença das passadeiras e atravessá-las em segurança. As guias fazem parte de um novo conceito urbano e foram colocadas quando da última remodelação urbana, cujo objectivo foi eliminar barreiras e criar um espaço de mobilidade acessível para todos. "Uma cidade desenhada para uma pessoa com deficiência é uma cidade desenhada para toda a gente", afirma Paula Teles, professora universitária e especialista em mobilidade, responsável pelo Gabinete de Mobilidade da Câmara penafidelense.

Os primeiros passos para a eliminação de barreiras físicas no centro urbano começaram a ser dados há cerca de dois anos, quando, a 23 de Janeiro de 2004, Penafiel se constituiu numa das 30 autarquias fundadoras da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, por proposta da Associação Portuguesa de Planeadores do Território. Mais tarde, em Outubro desse ano, a Autarquia constituiu o Gabinete de Mobilidade destinado a planear uma nova concepção de cidade. Paula Teles diz que certos estudos apontam para 2030 um aumento de 25% da população europeia com mais de 65 anos, reforçando ainda mais o papel do turismo sénior como uma das principais receitas. José Vinha

Fonte: http://jn.sapo.pt/

quinta-feira, abril 26, 2007

TDT terá dois concursos diferentes: TV paga e sinal aberto

O Governo vai lançar dois concursos diferentes para a televisão digital terrestre (TDT), um para a gestão da plataforma onde vão estar os canais em sinal aberto e outro para os canais por assinatura, revelou à Lusa o ministro dos Assuntos Parlamentares.

O primeiro concurso, para a plataforma onde ficarão a RTP, a SIC e a TVI, será «dirigido pela Anacom (a Autoridade Nacional das Comunicações)», porque é um «concurso de telecomunicações», uma vez que estas televisões em sinal aberto já têm licença, explicou Augusto Santos Silva.

O segundo concurso, por outro lado, prevê a atribuição, simultânea, de uma licença para a gestão da plataforma de difusão e também uma outra para a gestão do conjunto dos canais por assinatura.

Fonte: Diário Digital / Lusa

terça-feira, abril 24, 2007

Surdos vão ter dicionário gestual multilingue disponível na Internet

O dicionário, que será disponibilizado on-line de forma gratuita, vai abarcar a tradução de mil palavras em seis diferentes línguas. Um conjunto formado por vocábulos do quotidiano e também termos técnicos ligados às áreas da marcenaria e da restauração. Isto porque o objectivo último deste projecto é precisamente auxiliar o acesso dos surdos à formação naquelas áreas profissionais. "Foram escolhidas estas áreas porque as equipas dos outros países pertencem a escolas profissionalizantes que têm a madeira e a restauração em comum", explica Orquídea Coelho.
Uma versão incompleta do dicionário já está on-line (www.spreadthesign.com), disponibilizando imagens de várias palavras em inglês, lituano, sueco e espanhol. "Já filmámos duzentas palavras, mas que ainda não foram lançadas na Internet por causa de um problema informático que esperamos resolver dentro de alguns dias", adiantou a investigadora. As primeiras 500 palavras têm que ficar prontas até Julho. Para trás ficaram vários meses de negociações da lista de palavras e das regras de filmagem. "Os gestos são todos validados por surdos "seniors" e as filmagens têm decorrido aos sábados de manhã, sendo iguais em todos os países: os intérpretes vestidos com uma camisola preta num fundo cor de laranja."
Em Setembro, arranca a segunda fase com a gravação de gestos relacionados com a restauração. "Tudo o que seja ligado aos alimentos, a sua confecção e conservação, e ao servir à mesa", explicita Orquídea Coelho. As dificuldades maiores surgem quando uma palavra não tem correspondência na língua gestual. "Nesses casos, recorremos à dactilologia, ou seja, soletramos as letras com as mãos, e isso é possível porque existe um gesto para cada letra do abecedário."
Em teoria, o dicionário multilingue de língua gestual poderá ajudar o universo de cerca de 150 mil surdos que se calcula existirem em Portugal. E a esperança é que motive quem queira aventurar-se no mercado de trabalho europeu, podendo nomeadamente facilitar a formação profissional nos países aderentes ao projecto. "Um surdo que queira fazer um estágio profissional na Suécia, Lituânia ou República Checa, por exemplo, vai encontrar suporte e amparo neste dicionário. Aliás, esses países já estão a fazer programas de mobilidade para surdos, ao contrário do que se passa aqui", declara Orquídea Coelho, lamentando o facto de em Portugal haver "despachos normativos muito acertados nesse sentido mas que nunca foram aplicados no terreno".
A conferência anual final do projecto vai realizar-se em Portugal, em Julho de 2008, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Mas o projecto ficará acessível à comunidade de surdos muito antes dessa data. Aliás, no endereço www.spreadthesign.com">www.spreadthesign.com, de acesso gratuito, já podem ser consultadas as primeiras de um total de mil palavras: ligadas ao sector da marcenaria e da restauração, mas também ao quotidiano dos seis países aderentes ao projecto.

Fonte: Jornal Público

terça-feira, abril 17, 2007

BRAGA APRESENTA “GUIA DE RECURSOS”

ANO EUROPEU DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

BRAGA APRESENTA “GUIA DE RECURSOS”

PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


A Câmara Municipal de Braga, através do seu Gabinete de Acção Social, apresenta esta terça-feira (17 de Abril, 16h00, auditório da “Agere, EM”) um “Guiade Recursos para as Pessoas com Deficiência no Concelho de Braga”. A iniciativa integra-se no programa evocativo do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidadespara Todos, que justifica a deslocação a esta cidade, neste dia, do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva. O Ano Europeu da Igualdadede Oportunidades para Todos motiva igualmente a inauguração em Braga, ainda esta terça-feira (17), de uma exposição itinerante dedicada a esta temática,instalada no Largo do Pópulo, onde permanece até 22 de Abril.

Este “ano europeu” – recorde-se – tem como objectivo geral sensibilizar a população para os benefícios de uma sociedade mais justa e solidária, atravésda promoção da igualdade e da não-discriminação: «é preciso que se ofereçam a todas as pessoas, independentemente do sexo, idade, origem racial ou étnica,religião ou crença, deficiência ou orientação sexual, as mesmas oportunidades».

De carácter divulgativo e consultivo, o “Guia de Recursos para as Pessoas com Deficiência no Concelho de Braga”, resultando da articulação interactiva dosrecursos locais disponíveis a este nível, visa contribuir para a construção de projectos de desenvolvimento da autonomia e bem-estar das pessoas com necessidadesespeciais, assim como da cidadania activa.

Editado pela Câmara Municipal de Braga no contexto de um grupo de trabalho com a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e com o “Alfacoop - ExternatoInfante D. Henrique”, de Ruilhe (Braga), o compacto digital que agora vai ser apresentado cumpre o imperativo das acessibilidades para todos enquanto promotordo uso das novas tecnologias e meio facilitador do acesso à informação.

De acordo com a Vereadora da Acção Social na Câmara Municipal de Braga, a estrutura deste suporte operacionaliza-se em onze domínios designados por referênciasde base, avaliação médica da incapacidade, instituições de apoio, protecção social, saúde, educação, formação e emprego, ajudas técnicas, fiscalidade,autarquia e outras informações.

«Cada um destes domínios nomeia informação útil sobre o tema, legislação relevante e hiperligações externas; estes conteúdos consideram-se de utilidadepara técnicos, investigadores, comissões sociais e população em geral», explica Palmira Maciel.

Refira-se, neste contexto, que o Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal de Braga desenvolve até 22 de Abril um programa de animação do espaço ondeestá patente ao público a exposição itinerante “Por uma Sociedade Justa”, programa amanhã dedicado à deficiência e que, como tal, regista a colaboraçãoda Associação Portuguesa de Deficientes e da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal.

De acordo com a entidade promotora deste “ano europeu”, as acções a desenvolver, a par das políticas em curso de emprego, de habitação, de formação e qualificação,muito poderão contribuir para o reforço da coesão social nacional e para a promoção da cidadania, nomeadamente através da promoção de eventos, encontrose campanhas de sensibilização (educativas e de informação), direccionadas para a promoção do respeito pela diversidade.

A este conjunto de acções e actividades subjaz a intenção de contribuir para uma reestruturação social, através da promoção de valores de igualdade e cidadania,que permitam eliminar estereótipos e alterar as representações sociais de senso comum, bem como divulgar os Direitos Humanos.

Este objectivo – sublinha – poderá contribuir para corrigir os desequilíbrios sociais e culturais existentes ao nível das especificidades regionais do país,através de uma pedagogia e cultura política protagonizada pelos agentes de desenvolvimento, no sentido de valorizar e promover a diversidade e a solidariedadeinter-geracional como factores de cidadania.

Mais informação:

http://www.igualdades2007.com.pt

Câmara Municipal de Braga, 16 de Abril de 2007

P’ O Gabinete de Comunicação,

(João Paulo Mesquita)

Para eventual contacto, utilize 253 203 153 - 966 787 083 - comunica@cm-braga.pt

domingo, abril 08, 2007

Criado site de encontros para deficientes

A Suécia colocou on-line um site de encontros dedicado a pessoas portadoras de deficiências físicas e mentais. Nas duas primeiras semanas o portal KlubbFH já foi acedido por mais de 1,6 mil utilizadores, algumas das quais pessoas sem deficiência.

Em entrevista à BBC, o fundador do site, Robert Öijvall, afirma que o objectivo desta iniciativa é «promover o encontro de pessoas, evitando qualquer tipo de segregação».

A ideia surgiu quando o responsável pelo serviço, ele próprio portador de um pé artificial, participava num curso para deficientes. «No final do curso, alguém perguntou se ficara alguma coisa de fora da discussão», ao que uma das participantes respondeu «sexo e relacionamento», realça.

No KlubbFH os utilizadores podem entra em salas de chats e enviar mensagens a outros utilizadores. No site podem ainda contar com a ajuda de terapeutas, cuja função é responder a perguntas dos utilizadores.

A boa receptividade que o site tem tido na Suécia levou Robert Öijvall a desenvolver uma versão em inglês, que deverá estar on-line brevemente. Nos próximos tempos, o responsável pretende criar versões nas línguas dos países nórdicos e adaptar o site a outros países.


Endereço: http://www.klubbfh.se

Programa de alerta de carteiros

O município de Nova Iorque, em conjunto com os correios, vai adoptar um programa de treino de carteiros para que estes alertem as autoridades caso detectem algo de anormal nas casas que visitam, nomeadamente onde habitam idosos. A iniciativa, designada como Programa de Alerta dos Carteiros, foi desenvolvida devido ao aumento de pessoas idosas a viverem sozinhas na cidade de Nova Iorque, o que se tem tornado numa preocupação para as autoridades. “Ninguém conhece melhor os nossos vizinhos que os carteiros, que visitam diariamente as casas das pessoas idosas ou deficientes”, explicou o «mayor» (presidente da câmara) Michael Bloomberg, acrescentando que o Programa de Alerta dos Carteiros permitirá manter o contacto com os idosos, as pessoas que estão sós em casa e os deficientes.

Esta não é a primeira vez que esta ideia é avançada, já que a cidade de Nova Iorque já teve um programa semelhante na década de 1970 e o presidente Ronald Reagan criou um semelhante a nível nacional em 1982. Mas foram esquecidos. Casos recentes levaram à reactivação do programa. Uma das formas dos carteiros notarem qualquer coisa anormal é darem atenção à acumulação exagerada de correio numa residência, devido ao grande volume de publicidade, o chamado «junk mail», que diariamente chega às caixas do correio. Robert Daruk, chefe dos correios de Nova Iorque, afirma-se satisfeito por o programa ter sido reactivado na cidade, uma vez que os carteiros “fazem mais do que entregar o correio. São os olhos e os ouvidos da comunidade”. No âmbito do programa, vai ser dada formação aos carteiros, e aos idosos e deficientes um autocolante ou uma etiqueta magnética que deverão colocar dentro das suas caixas de correio.
Fonte: Primeiro de Janeiro

Grupo de Teatro e Animação da ACAPO

Delegação distrital de Braga
O grupo de Teatro e animação da Acapo – Associação dos cegos e amblíopes de Portugal – delegação distrital de Braga, está desde Dezembro de 2006 a apresentar um espectáculo de animação, com o objectivo de contribuir para fomentar ainda mais uma imagem positiva dos cegos e amblíopes junto da opinião pública.

Com este espectáculo, pretendemos demonstrar que os Cegos e amblíopes também têm capacidade de realização no meio artístico, e que no fundo, a nossa incapacidade sensorial não nos impede de podermos fazer Teatro, estando aliás no mesmo patamar do que os restantes grupos de Teatro amador, no que ao grau de exigência diz respeito.

O nosso espectáculo é constituído por duas partes.

Na primeira parte apresentamos a peça de Teatro intitulada “A Ratinha Vaidosa”, uma adaptação feita pelo nosso grupo.

Na Segunda parte apresentamos um espectáculo musical, igualmente produzido, concebido e realizado pelo próprio grupo.

Se pretender conhecer-nos melhor, recomendamos vivamente que visite o nosso site.

Fonte: http://www.aratinhavaidosa.com.sapo.pt

Grupo de Teatro e Animação da ACAPO

Delegação distrital de Braga
O grupo de Teatro e animação da Acapo – Associação dos cegos e amblíopes de Portugal – delegação distrital de Braga, está desde Dezembro de

2006 a apresentar um espectáculo de animação, com o objectivo de contribuir para fomentar ainda mais uma imagem positiva dos cegos e amblíopes junto da
opinião pública.

Com este espectáculo, pretendemos demonstrar que os Cegos e amblíopes também têm capacidade de realização no meio artístico, e que no fundo, a nossa incapacidade
sensorial não nos impede de podermos fazer Teatro, estando aliás no mesmo patamar do que os restantes grupos de Teatro amador, no que ao grau de exigência
diz respeito.

O nosso espectáculo é constituído por duas partes.

Na primeira parte apresentamos a peça de Teatro intitulada “A Ratinha Vaidosa”, uma adaptação feita pelo nosso grupo.

Na Segunda parte apresentamos um espectáculo musical, igualmente produzido, concebido e realizado pelo próprio grupo.

Se pretender conhecer-nos melhor, recomendamos vivamente que visite o nosso site.

Fonte: http://www.aratinhavaidosa.com.sapo.pt

sábado, abril 07, 2007

Ottobock Super Four Hibrid Vehicle



Descrição do filme: Uma cadeira de rodas com tracção as quatro rodas

Países firmam Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências

A 30 de Março de 2007
Uma cerimônia na Assembléia Geral da ONU marcou a assinatura da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências. O documento foi firmado por 50 países incluindo Brasil e Portugal.
Mas para entrar em vigor, a convenção precisa ser assinada ainda por mais 20 países.

A assinatura, nesta sexta-feira, ocorreu após a adoção do tratado pela Assembléia Geral em dezembro. A convenção prevê proteção para mais de 650 milhões de deficientes em nível mundial.

Segundo o documento, os países precisam criar mecanismos necessários para para facilitar o dia-a-dia de quem tem uma deficiência. Ainda pelo tratado, pessoas com deficiência devem ter o direito de opinar sobre as decisões que irão afetá-las diretamente.

Um outro país de língua portuguesa que firmou o documento é Cabo Verde, no oeste da África.

A embaixadora do país, Fátima Veiga, falou à Rádio ONU, que o caminho até o acordo foi longo.

"É um ato que irá permitir, efetivamente, após três anos de discussão, mas também quase uma década de análise de criação de comissões, que as pessoas portadoras de deficiência possam exercer seus direitos e liberdades fundamentais com igualdade junto a outros indivíduos ", disse.

Ao discursar na cerimômia da Assembléia Geral, a vice-secretária-geral da ONU, Asha-Rose Migiro, lembrou que a convenção proíbe a discriminação às pessoas com deficiências, incluindo na área do emprego.

Participaram ainda da cerimônia na Assembléia Geral, a alta comissária da ONU e Direitos Humanos, Louise Arbour e a presidente da casa, Sheika Al-Khalifa.

domingo, abril 01, 2007

III Seminário de Usabilidade

Realiza-se no próximo dia 4 de Abril às 15h o 3 º Seminário de Usabilidade, o evento anual da Associação Portuguesa de Profissionais de Usabilidade (APPU), este ano dedicado ao tema "Novos Desafios":

"Os produtos que utilizamos no nosso dia-a-dia são cada vez mais complexos. Os sites da Internet possuem níveis cada vez maiores de interactividade. Como manter a simplicidade de utilização neste contexto, assegurando a satisfação dos utilizadores?"

Programa:
14:30 – Recepção aos Participantes
15:00 – Apresentação / Boas Vindas (Bruno Figueiredo)
15:15 – Processos de design centrados no utilizador para sistemas interactivos (Francisco Rebelo)
15:45 – Prototipagem em Papel (Ivo Gomes)
16:15 – Coffee Break
Apresentação sobre Usabilidade de Sistemas Comandados pela Voz no Windows Vista (Microsoft)
16:45 – Usabilidade em Rich Internet Applications (Bruno Figueiredo)
17:15 – Usabilidade em Comunidades Geradas pelos Utilizadores (Pedro Custódio)
17:45 – Mesa Redonda / Debate: "Os Novos Desafios das Aplicacões Web: Interacções Ricas"
18:30 – Encerramento

Inscrições Gratuitas:
O Seminário é de entrada livre. No entanto, a sala tem uma capacidade limitada, pelo que será necessário inscrever-se enviando um e-mail com nome e contacto para info@usabilidade.org.

Local e Transportes:
Auditório da Microsoft
Edifício Qualidade, C1 - C2
Av. Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva
Tagus Park, Porto Salvo, Oeiras

Para quem tenha dificuldades em deslocar-se para o local do evento, a APPU vai mediar uma lista de procura e oferta de transporte individual. Basta enviar uma mensagem para info@usabilidade.org e indicar se se trata de procura ou oferta e o local de partida.

Mais informações: www.usabilidade.org

sábado, março 31, 2007

Assinatura da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

Com a presença da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, e a Secretária Nacional para a Reabilitação, Luísa Portugal, Portugal assina hoje, dia 30 de Março 2007, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, a primeira Convenção de Direitos Humanos do Século XXI sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Porque, os Direitos Humanos, a sua defesa e cumprimento são uma decisão política, de cidadania e de compromisso com a humanidade esta assinatura reveste-se de um forte significado para as cerca de 650 milhões de pessoas com deficiência em todo o mundo. O que significa que constituindo 10% da população mundial as pessoas com deficiência são a maior minoria do mundo.

Esta Convenção não visa criar novos direitos, mas assenta especificamente na promoção e defesa da não discriminação das pessoas com deficiência em todas as áreas da vida onde os Direitos fundamentais estão presentes. Os Estados-membros acreditam que esta Convenção, no entanto, era necessária porque as pessoas com deficiência continuam a representar um dos grupos mais invisiveis das sociedades e que os seus direitos têm sido frequentemente ignorados ou negados em muitos países do Mundo.

PEV questiona Governo sobre acompanhamento de emissões televisivas por surdos


Lisboa - A deputada do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) Heloísa Apolónia entregou, sexta-feira, na Assembleia da República (AR), um requerimento a questionar o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, sobre o acompanhamento das emissões televisivas por pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

«Que intervenção tem tido este Governo no sentido de incentivar o cumprimento efectivo da obrigação da RTP de `promover a possibilidade de acompanhamento das emissões por pessoas surdas ou com deficiência auditiva´, conforme estipula o artigo 47/o da Lei da televisão?», questiona a parlamentar.

Heloísa Apolónia quer também saber que programas na televisão pública promovem esse dever e a que percentagem/quantidade correspondem, tendo em conta a totalidade da programação da RTP.

A deputada questiona ainda por que razão, actualmente, os programas de informação da estação pública não cumprem já todos essa obrigação.

Em 2001, «Os Verdes» apresentaram um projecto de lei que visava alterar a Lei da Televisão, por forma a «assegurar a todos os cidadãos igualdade de acesso à informação e à programação em geral, implicando, desta forma, o recurso à legendagem ou à interpretação gestual para as pessoas surdas ou com deficiências auditivas», e que foi aprovado no Parlamento.

Dessa aprovação resultou a Lei n/o 8/2002, entretanto revogada pela Lei n/o 32/2003, tendo, contudo, ficado consagrada, como obrigação específica dos operadores que actuam ao abrigo de concessão do serviço público de televisão, a promoção da possibilidade de acompanhamento das emissões por pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

Todavia, lembra a deputada, o contrato de concessão geral de serviço público de televisão, celebrado em Setembro de 2003, reduziu esse princípio estipulando que, de entre as obrigações gerais da concessão, cabe «promover a possibilidade de acompanhamento das emissões por pessoas surdas ou com deficiência auditiva ou outro tipo de deficiência prevista na Lei, designadamente de modo a garantir que essa possibilidade, incluindo conteúdos de informação, é, pelo menos, igual à cumprida pelo conjunto dos operadores privados generalistas».

Para Heloísa Apolónia, «esta restrição, de equiparação aos objectivos cumpridos pelos operadores privados, que são por sinal profundamente reduzidos, demonstra uma vontade política de não ir muito para além do que já hoje existe e consequentemente uma falta de vontade política de, de uma forma séria e eficaz, garantir aos cidadãos surdos ou com deficiência auditiva o direito de ter acesso aos conteúdos da programação televisiva».

Fonte: http://jornaldigital.com/

quinta-feira, março 29, 2007

Ao Alcance de Todos - Música, Tecnologia e Necessidades Especiais

10 a 14 de Abril

Casa da Música

Destinatários: grupos de pessoas com necessidades especiais, escolas, associações, músicos, engenheiros, técnicos de serviço social, profissionais de saúde, educadores, todos os interessados no tema

Preços:

Workshops: 1 euro

Conferências: Entrada livre, mediante a aquisição de bilhete na bilheteira

Concertos/performances: 3 euros

Debates/documentários - Entrada livre, mediante a aquisição de bilhete na bilheteira

Reservas de bilhetes:

Conferências: Nas bilheteiras da Casa da Música, através do 220 120 221/2

Workshops: No Serviço Educativo (Anabela Leite), através do 220 120 266

Concertos/performances - Nas bilheteiras da Casa da Música, através do 220 120 221/2.

Debates/documentários - Nas bilheteiras da Casa da Música, através do 220 120 221/2.

Nota: As reservas de bilhetes serão válidas até 48 horas antes do início de cada evento, prazo findo o qual ficarão sem efeito.


Informações

Anabela Leite

Serviço Educativo - Casa da Música

220 120 266; aleite@casadamusica.com


*Workshop 1

"ArtAbilitation - the interactive workshop for differently abled: explorative play, immersive expression and engaging fun in multi-sensory environments", por Tony Brooks/Eva Petersson/André Rangel

Neste workshop, os participantes aprenderão praticando e experimentando os objectos apresentados no espaço onde decorrerá a actividade. Este espaço será ocupado por áreas lúdicas reactivas, onde o gesto dos participantes controlará acontecimentos sónicos e visuais que serão os estímulos para novos gestos. Sem restrições de idade, operacionalidade ou motricidade, qualquer pessoa pode aprender e explorar estes espaços, utilizando a audição e/ou a visão. O conceito tecnológico, neste trabalho, tem como principal objectivo o potenciar o controlo, por parte dos participantes, permitindo-lhes novas formas de expressão.

*Workshop 2

"Sound=Space", por Rolf Gehlhaar/Luís Girão

O Sound=Space é um instrumento musical electrónico que é tocado por uma ou várias pessoas através do movimento do corpo num determinado espaço. Consiste num sistema de sensores de ultrasons que, com elevada precisão, detecta as posições e o movimento das pessoas no espaço, ligado a um computador que analisa esses dados e os organiza segundo várias 'topografias musicais' transmitindo-os, via MIDI, a um sintetizador e/ou sampler que produz sons de acordo com essa informação.

O Sound=Space é uma das aplicações mais interessantes da tecnologia e dos computadores no campo da música, projecção de imagem e comunicação. Oferece grandes possibilidades nos campos da arte, educação e terapia, para artistas de vários campos, para o público em geral e para pessoas com necessidades especiais.



PROGRAMA

10 de Abril

10h30/11h30: Workshop 1*

Sala de ensaio 1

12h00/13h00: Workshop 2*

Sala de ensaio 1

15h00/16h00: Workshop 2*

Sala de ensaio 1

16h30/17h30: Workshop 1*

Sala de ensaio 1

18h00: Concerto por The HeadSpace Ensemble

Sala 2

19h30: Conferência/debate "The experience of playing music with the HeadSpace" por Rolf Gehlhaar, Clarence Adoo, Martin Parker, John Kenny e restantes membros do The HeadSpace Ensemble

Sala 2

11 de Abril

10h30/11h30: Workshop 1*

Sala de ensaio 1

12h00/13h00: Workshop 2*

Sala de ensaio 1

15h00/16h00: Workshop 2*

Sala de ensaio 1

16h30/17h30: Workshop 1*

Sala de ensaio 1

18h00: Conferência "Virtual Interactive Space, ZOOM and non-formal learning - a discussion presenting the SoundScapes phenomenon", por Tony Brooks/Eva Petersson

Sala 2

12 de Abril

10h30/11h30: Workshop 1*

Sala de ensaio 1

12h00/13h00: Workshop 2*

Sala de ensaio 1

15h00/16h00: Workshop 2*

Sala de ensaio 1

16h30/17h30: Workshop 1*

Sala de ensaio 1

18h00: Conferência "Responsive spaces and potentials for people with different abilities", por Rolf Gehlhaar e Tony Brooks

Sala 2


13 de Abril

15h00: Documentário (de Luís Margalhau) e debate sobre o projecto "Os sons também falam" (parceria entre a Casa da Música e a APPC - Associação do Porto de Paralisia Cerebral)

Sala 2

17h00: Conferência "International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF): Focusing on Abilities", por Rune Simeonsson

Sala 2

19h00: 'Corpo Todo', performance/teatro musical por Tim Yealland, Ana Rita Barata, Pedro Sena Nunes e utentes da APPC (Associação do Porto de Paralisia Cerebral)

Sala 2 e outros espaços


14 de Abril

21h30: 'Corpo Todo', performance/teatro musical por Tim Yealland, Ana Rita Barata, Pedro Sena Nunes e utentes da APPC (Associação do Porto de Paralisia Cerebral)

Sala 2 e outros espaços

quarta-feira, março 28, 2007

Operadores renegoceiam compromissos

O GT-UMTS, grupo de trabalho criado em Outubro passado para acompanhar o cumprimento das obrigações assumidas pelas operadoras móveis com licenças de UMTS (terceira geração), decidiu que todo este processo irá agora começar do zero e que as operadoras terão que assumir novos compromissos face à sociedade de informação (SI).
Quando foram atribuídas as licenças para operar com tecnologia de 3G a Vodafone, Optimus e TMN comprometeram-se a investir 921,5 milhões de euros em vários projectos de desenvolvimento da SI, em troca da dita licença. Este compromisso está agora "congelado" e o seu valor global deverá diminuir.

terça-feira, março 27, 2007

Conferência "Inclusão Digital: apresentação de resultados de projectos"

No próximo dia 2 de Abril a UMIC leva a efeito, com o apoio da European Design for All e Accessibility Network (EDeAN), do Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD) e do Centro de Recursos Inclusão Digital (CRID) da Escola Superior de Educação de Leiria, o evento "Inclusão Digital: apresentação de resultados de projectos". A iniciativa vai ter lugar nas instalações da Escola Superior de Educação de Leiria.

Para além das 6 sessões temáticas de apresentações os participantes vão poder contactar directamente com alguns dos produtos desenvolvidos, numa exposição que decorrerá durante o evento.

São quase 50 projectos, num total de 3,6 milhões de euros de investimento, em que estiveram envolvidos mais de 250 profissionais durante 12 meses de desenvolvimento em equipa pertencentes a dezenas de instituições: universidades, centros de investigação & desenvolvimento, empresas, câmaras municipais e instituições de e para pessoas com deficiência. Estes são alguns dos números da iniciativa Inclusão Digital.

A iniciativa enquadra-se no programa governamental Ligar Portugal, o qual reconhece nas TIC e na informação digital um elevado potencial à participação em sociedade de pessoas com necessidades especiais, nomeadamente pessoas com deficiência e pessoas idosas.

A linha de financiamento Inclusão Digital surgiu na sequência do Programa Nacional para a Participação dos Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação (RCM 110/2003) e foi criada no seio do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento.
Fonte: Programa Acesso

segunda-feira, março 19, 2007

UMIC avalia acessibilidade de home banking

A UMIC vai apoiar um estudo, no âmbito do Plano de Acção para a integração de Pessoas com Deficiências ou Incapacidade, para testar os sites de home banking portugueses. O objectivo é comparar as suas funcionalidades com os princípios definidos pelo World Wide Web Consortium .

O projecto vai ser desenvolvido pela Capgemini Portugal e vai durar até ao próximo mês de Maio junto de vários bancos nacionais. A estratégia vai passar pelo cumprimento de vários pontos, como a definição da metodologia de análise, auditoria aos sites, testes de usabilidade e publicação de um relatório de avaliação deste tipo de sites.

Em comunicado da Capgemini, é referido que a UMIC vai disponibilizar, «a pedido de cada uma das instituições bancárias, um relatório individual de recomendações para melhoria das condições de acessibilidade na Web». O principal objectivo, para além do estudo em si, é levar os bancos a implementarem medidas que facilitem a utilização dos seus sites pelos cidadãos com necessidades especiais.

Para Luís Magalhães, presidente da UMIC, a acessibilidade dos sites de home banking «a pessoas com deficiência e idosos é um imperativo de inclusão social além de permitir que estas pessoas beneficiem de níveis de autonomia e privacidade que os serviços bancários tradicionais não podem fornecer».

Fonte: http://www.i-gov.org/