segunda-feira, maio 28, 2007

Especialistas defendem tecnologias sem fios para buscas

A introdução de etiquetas de radiofrequência (RFID)pode ser uma maneira eficaz de encontrar pessoas que se encontrem dentro de redes sem fios, defendem alguns especialistas citados pela BBC. Os hospitais e escolas são os locais identificados que podem vir a beneficiar mais destas tecnologias juntas. Londres foi o palco do The Wireless Event, onde estiveram presentes empresas e especialistas ligados às tecnologias sem fios.

De acordo com Angelo Lamme, da Motorola, este é um método que poderá servir para identificar a localização de alguém durante um incêndio, dado que permite identificar a posição de toda a gente.
Já Markus Birl, chefe de wireless da Siemens, revela que a possibilidade de identificar a localização de pessoas ou objectos foi a principal razão para as empresas e instituições de saúde e ensino desenvolverem redes sem fios.
A Siemens aproveitou o evento para apresentar um sistema de identificação de pessoas e objectos desenvolvido em parceria com a finlandesa Ekahau.
O sistema utiliza etiquetas que têm de comunicar com pelo menos três pontos de acesso sem fios e a «informação é enviada para um servidor que segue o movimento da etiqueta a partir do ponto que recebe o sinal mais forte» explicou o responsável à BBC.
Para que o sistema funcione em pleno, tem de ser feito um mapa detalhado da área onde a rede foi instalada.
Markus Birkl considera que o sistema «é bastante útil para o sector da saúde, onde há vários equipamentos móveis caros que andam de um lado para o outro».
Mesmo considerando a utilização de etiquetas nas escolas, o responsável realça que tal deve «corresponder à compreensão das pessoas que as utilizam».
Contudo a questão das etiquetas tem vindo a causar alguma polémica, nomeadamente em relação à privacidade.
De acordo com a BBC, nos últimos tempos têm surgido algumas preocupações sobre a possível utilização de etiquetas de radiofrequência para monitorizar hábitos de consumo, apesar dos defensores da tecnologia afirmarem que não é possível ler as etiquetas a uma grande distância.
A grande questão surge na utilização destas duas tecnologias, razão pela qual Markus Birkl defender a «necessidade de criar standards para que a informação contida nas etiquetas não seja utilizada para outros fins».
«Mas existem claros benefícios para tornar as pessoas mais seguras», conclui o responsável.

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