quinta-feira, março 10, 2011

Tecnologia permite escrever com o pensamento

Infotec News: Tecnologia permite escrever com o pensamento

sexta-feira, 4 de março de 2011
Tecnologia permite escrever com o pensamento

O caso não é inédito, mas não deixa de merecer um olhar atento. A proposta é da empresa austríaca Guger Technologies (g.tec), que levou à CeBIT a sua tecnologia para "escrever com o pensamento". A solução chama-se intendiX e tira partido das novas tecnologias para "dar voz" a doentes impossibilitados de comunicar pelos meios tradicionais.

Quando falamos em dar voz, não estamos a usar uma metáfora, mas antes a antecipar uma das capacidades do sistema, que, quando complementado com um software para transformar texto em voz e umas colunas, permite mesmo que o utilizador se faça ouvir pelos que o rodeiam.

A tecnologia recorre a eléctrodos EEG, a um amplificador de bio-sinais e a um computador portátil ou netbook com um software dedicado que corre sobre Windows, explicam os responsáveis pelo projecto.

Segundo a g.tec, o sistema é de fácil utilização, encontrando-se os eléctrodos embutidos numa espécie de touca, o que facilita a montagem, e o equipamento pode ser instalado e manuseado tanto pelos prestadores de cuidados de saúde como pelos familiares dos doentes, em casa.

O software avisa automaticamente os utilizadores menos experientes quando o grau de fiabilidade dos dados num determinado canal é mau e quando iniciado pela primeira vez, o utilizador é submetido a um processo de "treino" para que o dispositivo calcule e se adapte às especificidades daquele paciente.

Concluído o processo, pode começar a usar a ferramenta de comunicação, que lhe permite "ditar mentalmente" texto e editá-lo, copiá-lo para um email, ordenar a sua impressão ou envio via UDP para outro computador - para além da possibilidade referida acima, da transformação das palavras em som.

Para todas estas operações existem ícones específicos (na imagem), que o utilizador acciona através do raciocínio.

A utilização é demonstrada num vídeo disponibilizado pela Guger Technologies.

Fonte:http://informaticosdaestp.blogspot.com/2011/03/tecnologia-permite-escrever-com-o.html

Prêmio Internacional EducaRede 2011

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Internacional EducaRede 2011, evento promovido anualmente pela Fundação Telefônica com o objetivo de fomentar o trabalho em equipe no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na sala de aula. O concurso é aberto a alunos e professores de todo o mundo. O prazo final para a realização de inscrição é o dia 2 de maio.

Este ano, pela primeira vez, se poderá participar com trabalhos criados com qualquer tipo de ferramenta pedagógica ligada às TIC, como blogs de blogger ou wordpress, wikis, webquest, trabalhos com Google docs, speaking images, canais de podcast ou de YouTube, usos didáticos das redes sociais etc. Esses trabalhos competirão em duas modalidades: “Docentes com alunos” ou “Somente Professores”, dependendo se os alunos tiveram ou não um papel ativo no desenvolvimento do trabalho.

Aqueles que realizaram um trabalho mais avançado e tenham criado suas próprias ferramentas, aplicações ou widgets educativos (desde aplicações para o registro das avaliações para os mundos físico e virtual, até materiais de realidade aumentada, passando por aplicações para dispositivos móveis ou tablets digitais, por exemplo) poderão participar na modalidade “Laboratório de Ferramentas”.

O Prêmio Internacional EducaRede tem a finalidade de promover o uso pedagógico das TIC, buscar conscientizar a comunidade educativa sobre o valor potencial destas tecnologias, colocar a seu alcance iniciativas e atividades relacionadas com esses objetivos e reconhecer o esforço do professorado por introduzi-las nos processos de ensino e aprendizagem.

Para participar do concurso, os alunos devem formar equipes e, com a ajuda de um professor, realizar trabalhos relacionados com as matérias do currículo escolar de seu país. As diferentes categorias de participação são divididas conforme a idade dos alunos, começando a partir dos três anos.

Um jurado internacional outorgará três prêmios para cada categoria e modalidade de participação, contemplando o professor, os alunos e o centro educativo/escola ao qual pertençam. Além disso, o júri poderá conceder até um máximo de três prêmios especiais, dentre todos os trabalhos apresentados, em cada um dos seguintes temas: Trabalhos orientados a facilitar o acesso às TIC e à educação de crianças com necessidades especiais; trabalhos realizados utilizando a tecnologia móvel/celular; trabalhos colaborativos realizados entre docentes e alunos de diferentes países; e trabalhos colaborativos realizados entre docentes e alunos de distintas escolas, no mesmo país.

Os prêmios serão equipamentos tecnológicos de uso educativo. As informações sobre o Prêmio Internacional Educarede, os prazos de entrega de trabalhos e as bases para inscrição podem ser consultados na internet, através do www.educared.org/premiointernacional.

A Fundação Telefônica gerencia a maior parte da Ação Social e Cultural do Grupo Telefônica no mundo, demonstrando seu compromisso com as sociedades junto às quais atua. A instituição está presente na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Equador, El Salvador e Venezuela e também desenvolve programas junto a operadoras locais da Telefônica na Guatemala, Nicarágua, Panamá e Uruguai. No Brasil, foi criada em 1999 e atua para o desenvolvimento social, através da consolidação dos direitos das crianças e dos adolescentes. Desde o início de sua atuação, mais de 500 mil pessoas já foram beneficiadas direta ou indiretamente pelos projetos que desenvolve, por meio dos programas EducaRede, Pró-Menino, Arte e Tecnologia e Voluntários Telefônica.

Fonte: Pauta Social


Aluna da UTAD cria roteiro museológico para invisuais

Uma jovem da licenciatura em Turismo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) criou um roteiro em braille, relevo e texto ampliado do Museu da Região Flaviense, em Chaves, para pessoas invisuais e com baixa visão.

O projecto teve como objectivo «dar o primeiro passo para que o museu se torne inclusivo e acessível a pessoas com deficiência visual», disse à agência Lusa a aluna, Ana Tavares, de 25 anos.

O roteiro tem 30 páginas em braille, relevo e texto ampliado, possibilitando aos invisuais que visitam o museu fazer um percurso pelo espólio museológico, com algumas peças identificadas e descritas e um exemplar táctil.

No âmbito de uma unidade curricular, a estudante está a realizar uma investigação "A escuridão nos museus -- Acessibilidade para pessoas invisuais" e, neste contexto, surgiu a ideia de estagiar um mês no Museu da Região Flaviense - Núcleo de Arqueologia e criar o roteiro em braille.

Com este projecto de investigação, Ana Tavares pretende perceber quantos museus, em Portugal, estão preparados e de que forma para receber pessoas com deficiência visual.

«Fala-se imenso na criação de acessibilidades para pessoas portadoras de deficiências motoras, mas esquecem-se das pessoas invisuais», frisou a autora do roteiro em braille.

Ana Tavares ressalvou que ainda não existe grande abertura para este tipo de projectos porque a procura por parte dos invisuais «é pouca» e são acções «muito dispendiosas».

Mas, salientou, «não existe procura porque não existe oferta».
A Câmara de Chaves abraçou o projecto e imprimiu dez exemplares do roteiro em braille, relevo e texto ampliado que já estão disponíveis na recepção do museu.