Seria necessário recorrer á história para descrever algum trabalho efectuado em prol da acessibilidade na Lousã, tanto pela Câmara Municipal, como por entidades privadas que paulatinamente, foram construindo inúmeras infra estruturas de acesso. Cumprindo, deste modo, os princípios básicos de cidadania.
Mas, será que o trabalho já efectuado respeitou todas as normas técnicas de acessibilidade?
Tendo como base os "Conceitos Europeus de Acessibilidade" poderemos corrigir algumas lacunas que permitam maior funcionalismo na rede de mobilidade para todos os cidadãos. Promover a acessibilidade é mais do que construir rampas. Não podemos descorar a importância das tecnologias de apoio, numa nova acessibilidade que urge implementar na Lousã.
Senão, vejamos:
Portas automáticas. Para existir uma perfeita deslocação para o interior de um edifício público este deve ser apetrechado com portas automáticas (os seus sensores facilitam a circulação de pessoas e bens). Indicamos como exemplo de prioridade a: Câmara Municipal, Biblioteca Municipal, Espaço Internet e o Centro de Saúde.
Ecopontos acessíveis. Para que todos sejam incentivados a colaborar na reciclagem deveremos adaptar a colocação dos contentores do Ecoponto no sentido destes serem acessíveis. A solução está em enterrar metade deste equipamento para diminuir a altura e com uma abertura fácil e segura, com um bom serviço de limpeza e manutenção teremos o segredo para um ambiente físico perfeito.
Comunicação. A Portugal Telecom deve corrigir urgentemente algumas falhas: equipar a Lousã com algumas cabines telefónicas adaptadas para pessoas de baixa estatura, crianças ou cidadãos de cadeira de rodas e colocar autocolantes reflectores nos revestimentos em acrílico das cabines existentes para evitar os lamentáveis embates de pessoas com baixa visão.
Os CTT têm vindo a modernizar as suas instalações com caixas de correio que prestam variados serviços, desde o correio normal ao rápido chegando á venda de selos. No entanto, estes serviços estão demasiado concentrados em redor da Câmara Municipal (em pouco mais de cem metros de distância existem duas caixas deste modelo). Deve-se aumentar a sua quantidade mas também distribuí-las convenientemente pelo concelho.
Elevadores. Nesta vila nunca existiu um investimento em elevadores de escada nos edifícios públicos. Este equipamento é prático e resume-se a uma plataforma que fica colocado junto aos degraus permitindo subir qualquer pessoa sem descaracterizar o local. Se este equipamento já tivesse sido utilizado, actualmente não existiriam rampas com inclinações exageradas e assim todos os locais seriam acessíveis.
A Autarquia deveria apetrechar-se também com trepadores de escadas como o sistema "Jolly" ou "Explored" que são modelos estudados para transportar cadeiras de rodas manuais ou eléctricas com a ajuda de terceiros ou não. Presumimos, que estes equipamentos sejam eficientes em caso de catástrofes e úteis em qualquer circunstância.
Cultura e lazer. Urge ainda colocar "elevadores de elevação" para todas as Piscinas Municipais, este é o material perfeito para completar alguma acessibilidade já existente. Este ascensor é totalmente impermeabilizado, funciona a bateria, é móvel, foi especialmente concebido para estas situações, assegurando assim a correcta transferência para dentro de água de uma pessoa com mobilidade condicionada.
O Ecomuseu da Serra da Lousã - Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques e outras Exposições Temáticas deveriam ter sistemas de orientação colocados no chão indicando o percurso perfeito e ainda auscultadores ligados a sistemas de som com a gravação da descrição das obras expostas para facilitar o acesso á cultura para pessoas com deficiência visual.
Espaços Públicos. Dentro dos serviços públicos indicamos outras situações que também merecem a nossa ressalva: secadores de mãos para os W.C., mesas ajustáveis em altura, cadeiras ou bóias flutuantes para piscinas, mais barões de segurança, suportes para livros, um site acessível para a Biblioteca Municipal - tudo isto num infindável mundo do "Desenho Universal" e ergonomia.
Estas tecnologias são ferramentas poderosas na nossa vida quotidiana, com o apoio delas todos os cidadãos poderão participar plenamente na sociedade e será com esta perspectiva de progresso e inovação que a Lousã pode começar a destacar-se como a vila mais acessível de Portugal.
João Henriques
Mas, será que o trabalho já efectuado respeitou todas as normas técnicas de acessibilidade?
Tendo como base os "Conceitos Europeus de Acessibilidade" poderemos corrigir algumas lacunas que permitam maior funcionalismo na rede de mobilidade para todos os cidadãos. Promover a acessibilidade é mais do que construir rampas. Não podemos descorar a importância das tecnologias de apoio, numa nova acessibilidade que urge implementar na Lousã.
Senão, vejamos:
Portas automáticas. Para existir uma perfeita deslocação para o interior de um edifício público este deve ser apetrechado com portas automáticas (os seus sensores facilitam a circulação de pessoas e bens). Indicamos como exemplo de prioridade a: Câmara Municipal, Biblioteca Municipal, Espaço Internet e o Centro de Saúde.
Ecopontos acessíveis. Para que todos sejam incentivados a colaborar na reciclagem deveremos adaptar a colocação dos contentores do Ecoponto no sentido destes serem acessíveis. A solução está em enterrar metade deste equipamento para diminuir a altura e com uma abertura fácil e segura, com um bom serviço de limpeza e manutenção teremos o segredo para um ambiente físico perfeito.
Comunicação. A Portugal Telecom deve corrigir urgentemente algumas falhas: equipar a Lousã com algumas cabines telefónicas adaptadas para pessoas de baixa estatura, crianças ou cidadãos de cadeira de rodas e colocar autocolantes reflectores nos revestimentos em acrílico das cabines existentes para evitar os lamentáveis embates de pessoas com baixa visão.
Os CTT têm vindo a modernizar as suas instalações com caixas de correio que prestam variados serviços, desde o correio normal ao rápido chegando á venda de selos. No entanto, estes serviços estão demasiado concentrados em redor da Câmara Municipal (em pouco mais de cem metros de distância existem duas caixas deste modelo). Deve-se aumentar a sua quantidade mas também distribuí-las convenientemente pelo concelho.
Elevadores. Nesta vila nunca existiu um investimento em elevadores de escada nos edifícios públicos. Este equipamento é prático e resume-se a uma plataforma que fica colocado junto aos degraus permitindo subir qualquer pessoa sem descaracterizar o local. Se este equipamento já tivesse sido utilizado, actualmente não existiriam rampas com inclinações exageradas e assim todos os locais seriam acessíveis.
A Autarquia deveria apetrechar-se também com trepadores de escadas como o sistema "Jolly" ou "Explored" que são modelos estudados para transportar cadeiras de rodas manuais ou eléctricas com a ajuda de terceiros ou não. Presumimos, que estes equipamentos sejam eficientes em caso de catástrofes e úteis em qualquer circunstância.
Cultura e lazer. Urge ainda colocar "elevadores de elevação" para todas as Piscinas Municipais, este é o material perfeito para completar alguma acessibilidade já existente. Este ascensor é totalmente impermeabilizado, funciona a bateria, é móvel, foi especialmente concebido para estas situações, assegurando assim a correcta transferência para dentro de água de uma pessoa com mobilidade condicionada.
O Ecomuseu da Serra da Lousã - Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques e outras Exposições Temáticas deveriam ter sistemas de orientação colocados no chão indicando o percurso perfeito e ainda auscultadores ligados a sistemas de som com a gravação da descrição das obras expostas para facilitar o acesso á cultura para pessoas com deficiência visual.
Espaços Públicos. Dentro dos serviços públicos indicamos outras situações que também merecem a nossa ressalva: secadores de mãos para os W.C., mesas ajustáveis em altura, cadeiras ou bóias flutuantes para piscinas, mais barões de segurança, suportes para livros, um site acessível para a Biblioteca Municipal - tudo isto num infindável mundo do "Desenho Universal" e ergonomia.
Estas tecnologias são ferramentas poderosas na nossa vida quotidiana, com o apoio delas todos os cidadãos poderão participar plenamente na sociedade e será com esta perspectiva de progresso e inovação que a Lousã pode começar a destacar-se como a vila mais acessível de Portugal.
João Henriques
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