segunda-feira, novembro 02, 2009

Seminário de Capacitação de Recursos Humanos

Seminário de Capacitação de Recursos Humanos

Para Atenção e Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

As pessoas com deficiência ainda não tem sido vistas e tratadas de forma igual, embora a legislação tenha avançado significativamente assegurando direitos iguais. Temos uma população, segundo dados do IBGE, de 14,5% de pessoas com algum tipo de deficiência, ainda sem o pleno acesso a bens e serviços e alvos de constante discriminação.

A APARU – Associação dos Paraplégicos de Uberlândia, a AMVAP – Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba e as parcerias estabelecidas realizam este Seminário entendendo que a capacitação é uma importante e fundamental ferramenta para que os direitos assegurados no Programa Nacional de Direitos Humanos voltados para as pessoas com deficiência sejam efetivados.

Cumpre também este Seminário o artigo 8° da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência que trata da necessidade de conscientizar toda a sociedade sobre as questões que afetam a vida dessas pessoas e fomentar a aquisição de atitudes receptivas em relação aos direitos.

Realização:

APARU – Associação dos Paraplégicos de Uberlândia

AMVAP – Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Paranaíba

Apoio:

CORDE – Coordenadoria Nacional pela Integração da Pessoa Portadora de Deficiência

SEDH – Secretaria Especial dos Direitos Humanos

Governo Federal

Parceiros:

Conselho Federal da OAB

Casa da Amizade – Uberlândia Cidade Industrial

Rotary International – Uberlândia Cidade Industrial

Advocacia Catani e Crosara

Prefeitura de Uberlândia – Secretaria Municipal de Planejamento Urbano

Seminário de Capacitação de Recursos Humanos

terça-feira, outubro 20, 2009

Exposição de fotografia em relevo para invisuais

Uma exposição de fotografia dirigida a pessoas invisuais parece ser uma brincadeira de mau gosto. Mas está bem longe de o ser.

A mostra «Fotografia em Relevo», de Paulo Abrantes, foi especialmente criada para este público e pode ser visitada no edifício da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDRA) até ao dia 29 de Outubro.

O fotógrafo usou uma técnica que assenta em imagens a preto e branco e recorre a um papel especial que adquire relevo ao ser impresso. O preto corresponde às zonas com maior relevo e o branco à ausência deste, com os cinzentos a adquirir alturas diferentes, conforme a sua intensidade. A legenda da fotografia também está inscrita em Braille.

A iniciativa foi lançada no Dia Mundial da Visão, que se celebra a 8 de Outubro. Numa sessão muito participada, já que foram muitos os alunos da Universidade do Algarve presentes, Paulo Abrantes, que já há cerca de seis anos se dedica a projectos nesta área, foi muito crítico no seu discurso.

Segundo o fotógrafo, quando revelou a sua ideia ao mundo, apenas foi incentivado a avançar pela Acapo- Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal. «Se não fosse a Acapo, nada disto existia», garantiu.

Paulo Abrantes, ainda que sem lançar nomes, disse que, quando deu a conhecer a ideia, não viu «grande entusiasmo das pessoas ligadas à fotografia, arte e cultura», nem «por parte das entidades».

Mais tarde, acabou por encontrar um entusiasta no comissário de Coimbra Capital da Cultura 2003, que lhe abriu as portas do evento. Esteve também na Faro Capital da Cultura, em 2005, com a sua mostra «Luz Táctil».

O facto de, por ocasião da inauguração desta exposição, estarem juntos na mesma sala os responsáveis pelo Governo Civil, pelas direcções regionais de Educação e de Cultura e pela Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSA), esta última a organizadora do evento, significa, para Paulo Abrantes, «que algo já mudou no Algarve».

O artista vê as exposições que promove nesta área, que já o levaram a Espanha e ao Brasil, como «uma oportunidade de juntar as pessoas e aproximar a sociedade em geral dos que vivem directamente os problemas da visão e da cegueira».

Ricardo Martins, dirigente da Acapo a nível regional, também partilha desta visão. Até porque considera que a associação que representa, «além do dever de reabilitação e integração profissional e social» que tem para com os seus associados, também tem interesse «em estar junto da sociedade em geral».

«É neste tipo de iniciativa que a palavra inclusão está escrita com todas as letras e das quais nos sentimos orgulhosos», revelou.

«Eu já vi, em tempos, pelo que tenho noção da imagem. Mas para os que nunca viram, esta é uma experiência que certamente lhes ficará marcada na memória. Será uma oportunidade única para muitos deles», considerou Ricardo Martins.

O presidente da ARSA Rui Lourenço frisou ainda que o entendimento da entidade que dirige, em termos de saúde, «é mais lato do que a maioria das pessoas pensa».

«A saúde é também um recurso para o desenvolvimento pessoal e bem-estar da comunidade», considerou.
16 de Outubro de 2009 14:58
hugo rodrigues

Fonte: http://barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=36903&tnid=5

segunda-feira, setembro 07, 2009

Cidade de Socorro quer ser centro de acessibilidade

Já foi o tempo em que saltar de tirolesa, percorrer um curso d'água cheio de corredeiras, descer de rapel ou fazer trilha no meio do mato eram esportes apenas para aventureiros com plenas condições físicas, motoras e sensoriais.

Viajantes com deficiência ou com mobilidade reduzida também têm a oportunidade de fazer esse tipo de turismo de aventura, com atividades cheias de adrenalina. A cidade de Socorro (134 km de São Paulo) oferece pelo menos duas opções de lazer para que todos experimentem o contato com a natureza e com a prática de esportes radicais. Os hotéis Parque dos Sonhos e Campo dos Sonhos são alternativas para um turismo de aventura acessível, com infraestrutura especial e pessoal com prática e treinamento para atender cegos, surdos, cadeirantes, "muletantes" e demais deficientes. As instalações dos dois empreendimentos são rústicas, com pedras soltas, ladeiras, terreno irregular e gramados. Porém, para cadeirantes, é oferecida uma espécie de cadeira motorizada "off-road", com pneus especiais e potência para vencer os obstáculos. As dimensões do "veículo" não diferem das dos tradicionais e, desta forma, é possível ao deficiente usar o equipamento dentro dos apartamentos, saunas, restaurante e banheiros sem transtornos. Todo o circuito das tirolesas do Parque dos Sonhos, que conta com três descidas - de 1 km (e 140 m de altura), 400 m e 200 m -, pode ser realizado por pessoas com deficiência, mesmo as com dificuldades motoras mais severas. A prática do boia-cross dentro do hotel exige um pouco de equilíbrio no tronco e razoável força nos braços para conduzir a "embarcação" ao longo do curso d'água com algumas quedas ao longo do caminho. Nessa modalidade, os instrutores acompanham de perto o deficiente, mas a atividade não possui adaptação nem equipamento especiais. "Para alguns tetraplégicos ou pessoas com muita restrição de movimento, nós fazemos o percurso em canoas e caiaques", diz o instrutor Juan José Bento de Souza. Nas instalações do hotel, é possível também fazer rapel adaptado, passeio por trilhas em uma cadeira especial e nadar na piscina aquecida. Porém, em qualquer uma das atividades o deficiente terá de confiar na força física dos monitores, que, em alguns momentos, terão de acomodar o deficiente nos equipamentos. "As pessoas com deficiência que fazem esportes radicais costumam nos falar que ganham um salto em sua autoestima, o que é muito bom pra nós também", conta o instrutor Marcelo Rodrigues Leite.

Constança Carvalho
Diretora
C&M Congresses and Meetings
Rua Marques, 3 /101- Humaitá
22260-240 Rio de Janeiro
telefax(21) 2539-1214
www.cmeventos.com.br

quarta-feira, agosto 19, 2009

Cursos de Informática

Curso de Informática Básica para Pessoas com Deficiência Visual
Objetivo:
Propiciar ao deficiente visual o desenvolvimento de competências para utilizar a informática, visando a sua inclusão no mercado de trabalho.
Metodologia:
O curso desenvolvido pelo SENAI será realizado em um laboratório de informática, com aulas disponibilizadas em um ambiente virtual de aprendizagem. Nesse ambiente, o aluno terá acesso aos materiais didáticos acessíveis que possibilitarão o estudo individual: CD com todo o curso em formato de áudio, emborrachados (simula tela de um computador fisicamente), softwares acessíveis. Além disso, contará com um professor-tutor para o acompanhamento e orientações para as atividades práticas.
Conteúdo do Curso:
Reconhecimento de Teclado com DosVox
Leitor de Tela
Windows
Internet
Outlook
Word
Excel
Tópicos sobre cidadania e mundo do trabalho
Locais de Realização:
Salvador – Associação Baiana de Cegos (ABC)
Camaçari – Centro de Apoio e Escola Inclusiva (CEI)
Feira de Santana – Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP)
Alagoinhas - Fundação do Caminho / Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP)
Perfil dos alunos:
Pessoas com deficiência visual a partir de 16 anos e com o ensino médio completo ou em andamento.


Carga Horária: 160 horas
Valor: Gratuito
Turno: Manhã ou tardeDias: 2ª a 6ª, 4h por dia
Total de vagas: 100
Início: 05/10/2009
Duração: 2 meses
Inscrição:
www.senai.fieb.org.br/inclusao
Informações sobre o curso:
Falar com Laiza - laiza@cetind.fieb.org.br - (71) 3287-8011


Informações para Parcerias:
Coordenador Geral: André Costa - andrelc@fieb.org.br - (71) 3287-8143
Coordenadora Pedagogica: Maria da Graça - gbarreto@fieb.org.br - (71) 3287-8380
http://ead.fieb.org.br/inclusao/

segunda-feira, julho 20, 2009

segunda-feira, junho 29, 2009

BANIF disponibiliza primeiro site português para invisuais

O BANIF apresentou esta quarta-feira, em Lisboa, a primeira página portuguesa na Internet que permite aos invisuais aceder a todo o conteúdo do site, podendo obter conhecimento pormenorizado de todos os produtos do banco.

Entrando em www.banif.pt, os invisuais são, a partir de hoje, conduzidos pelos diversos separadores do site por uma voz que lê as informações disponíveis.

"Esta funcionalidade permite aos nossos clientes cegos terem acesso ao nosso site, através de um sistema que é muito simples: utilizando apenas três teclas, podem ter acesso através da voz a todo o conteúdo do site", afirmou à Lusa Marques dos Santos, presidente da Comissão Executiva do BANIF.

Por questões de segurança, o site não permite que o utilizador efectue qualquer tipo de operação.

Desenvolvida em colaboração com a Associação Promotora do Ensino dos Cegos (APEC), esta iniciativa insere-se no Programa de Responsabilidade Social do grupo BANIF e "contribui para a redução da infoexclusão", acrescentou Marques dos Santos.

Para Vítor Graça, assessor de direcção da APEC, esta iniciativa "é uma mais-valia para os cegos porque deixam de ter necessidade de estar dependentes de alguém" para aceder à informação.

Diário Digital / Lusa

sexta-feira, junho 05, 2009

Engenheira deficiente visual recebe prêmio máximo da IBM

Chieko Asakawa é a primeira japonesa a ser nomeada 'IBM Fellow'. Ela criou programa que lê páginas da web para deficientes visuais.
Da France Presse

Chieko Asakawa, engenheira japonesa de 50 anos de idade, recebeu o título mais alto de reconhecimento técnico da gigante da informática IBM.

Ela foi nomeada "IBM Fellow" nesta semana pelos avanços que conseguiu ao desenvolver novas tecnologias que permitissem o uso da internet por deficientes visuais. Ela está entre os oito japoneses que receberam esse título - e é a única mulher do seleto grupo.

O prêmio de reconhecimento é o de mais alto prestígio na empresa - apenas 218 pessoas o receberam em mais de 100 anos de história.

"A colaboração de Asakawa na área de acessibilidade tecnológica foi fundamental para que a IBM se tornasse líder mundial no setor", disse a empresa norte-americana em comunicado.

sexta-feira, maio 15, 2009

sábado, maio 02, 2009

PT reforça oferta para cidadãos com necessidades especiais

A Portugal Telecom, através da sua Fundação, estabeleceu uma parceria com a Qualcomm com vista a alargar a oferta de tecnologia e serviços móveis destinados a cidadãos com necessidades especiais.

Mediante a parceria, feita no âmbito da iniciativa Wireless Reach da fornecedora internacional de soluções móveis digitais, o Projecto Estrela e o Projecto Girassol, dois dos projectos de combate à infoexclusão da Fundação Portugal Telecom, conheceram novos desenvolvimentos.

Os 16 Centros de Recursos para a Inclusão Digital associados ao Projecto Estrela ganharam smartphones 3G, dotados da solução TMN GRID Mobile, um software facilitador da comunicação aumentativa, com quadros de comunicação, sintetizador de voz e orientado para o envio de SMS.

Além do TMN GRID Mobile, o Tobii, uma espécie de PC integrado num laptop de dimensão reduzida, o SICAM - Sistema Integrado para Comunicação Aumentativa e o Magic Eye, para a gestão de aparelhos domésticos através de infra-vermelhos, perfazem o restante conjunto de novidades PT introduzidas com a parceria agora anunciada.

O acordo com a Qualcomm vem beneficiar igualmente o Projecto Girassol, que tem por objectivo disponibilizar smartphones e outros equipamentos móveis a pessoas com deficiência profunda sem recursos para adquirir estes terminais pelo valor subsidiado.

Fonte: TEK

Primeiro café do país com ementa em Braille

Uma ementa totalmente escrita em Braille foi apresentada num estabelecimento de restauração de Braga, tornando-o o primeiro do país a fazê-lo.

Para assinalar a data foi descerrada uma placa onde o nome "CafféNoir" aparece também escrito na linguagem dos invisuais. Uma iniciativa que a ACAPO espera ver replicada no resto do país.

Eduardo Gonçalves, o proprietário conta que a ideia começou a ganhar forma em conversas que ia tendo com um cliente invisual: "nós vemos ainda muito em contra-luz, olhamos muito para a nossa sombra e espero que este seja um contributo para mudar a pequena mentalidade que ainda reina no país". Para a responsável pela ACAPO de Braga, Cristina Ferreira, "já existem edifícios e locais adaptados para receber pessoas invisuais mas este é o primeiro estabelecimento do país a ter uma ementa inteiramente em Braille" e vai mais longe: "mesmo aqui na vizinha Espanha não tenho memória que exista alguma coisa parecida".

Situado em perto da Sé de Braga, numa zona nobre da cidade, o café conhecido também pela oferta em termos de chá colocou uma placa identificativa, de fácil acesso aos invisuais e com o nome gravado em relevo para ser facilmente reconhecido pelos invisuais: "é mais um passo que se dá para transformar e desenvolver uma cidade ainda muito presa a 200 anos de história", reconhece o proprietário.

Fonte: Jornal de Notícias.

Ópera terá audiodescrição para deficientes visuais no Teatro Amazonas

MANAUS - A XIII edição do Festival Amazonas de Ópera realizado no Teatro Amazonas oferecerá aos portadores de necessidades visuais o serviço de audiodescrição. A estréia, segundo o secretário estadual de cultura, Robério Braga, será durante a segunda apresentação da ópera `Sansão e Dalila', que acontecerá amanhã (28). Ao todo, 50 fones serão disponibilizados para deficientes visuais.

"É como se há muito tempo eu estivesse de olhos fechados para o mundo e de repente começasse a enxergar o que nunca tinha visto". A impressão é de um deficiente visual, maravilhado com a apresentação da ópera `Sansão e Dalila'. Gilson Moura, que não enxerga há 29 anos, participou do teste do novo serviço que será oferecido pelo Teatro.

Audiodescrição

A audiodescrição é a técnica de transformar a imagem em palavras. Funciona como um sistema de tradução: o ouvinte recebe as informações via fone de ouvido de um audiodescritor, que fica em uma cabine assistindo ao espetáculo e repassando informações que vão desde o cenário até o figurino e entrada e saída de cena de personagens.

Para isso, 18 pessoas entre funcionários da Secretaria Estadual de Cultura (SEC), Teatro Amazonas e Biblioteca Braille, estão sendo treinadas pela operadora de telefonia Vivo, patrocinadora do projeto. Para cada apresentação, elas estudam antecipadamente informações técnicas sobre a obra e acompanham os ensaios. "É uma ação pioneira no Amazonas e a técnica é muito recente no Brasil", explicou a professora do curso, Lívia Maria Motta, que veio de São Paulo para ministrar a aula presencial.


Ensaio da ópera `Sansão e Dalila'

São 42h de curso à distância, por meio de videoconferência e em ambiente virtual de aprendizagem, além das aulas presenciais. Tudo para garantir o que ela define como 'ser os olhos do outro'.

"Para quem está repassando as informações também é um ganho por que amplia a sua visão de mundo. Ele passa a prestar atenção em detalhes que antes passavam despercebidos", afirmou Lívia.

Para qualquer outro espectador, a ópera é compreendida via telão, onde se lêem as legendas traduzidas. Para um deficiente visual essa e as demais manifestações de artes visuais, ficavam obrigatoriamente de fora de seu reperouvido poderão ter acesso à tecnologia de qualquer ponto do Teatro. "Eles poderão escolher livremente o assento que quiserem". Não será acrescido nenhum valor ao ingresso por conta da novidade.

A idéia é ampliar a tecnologia para museus, exposições de artes visuais, cinemas e peças de teatro. "O Teatro Vivo em São Paulo adotou o sistema em 2007 e foi o primeiro no País e dar acessibilidade a todos".

Segundo a professora, o sistema serve também para pessoas que têm o sistema cognitivo comprometido, como portadores de dislexia ou outro tipo de deficiência intelectual.

Este é o segundo convênio que a Biblioteca Braille do Amazonas realiza com a Vivo. Em fevereiro deste ano, dez apostilas do Ensino Médio e oito do Ensino Fundamental foram lançadas em versão áudio para os alunos.

A ópera `Sansão e Dalila' será apresentada pela última vez no XIII Festival Amazonas de Ópera (FAO) amanhã, a partir das 20h.

Fonte: Diário do Amazonas - AL

CERTIC de Vila Real acusa ME de esvaziar protocolo

O Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade (CERTIC), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, acusou hoje o Ministério da Educação de «ter esvaziado» o protocolo estabelecido há oito anos no âmbito das necessidades educativas especiais das escolas do distrito.

O coordenador do CERTIC, Francisco Godinho, disse à Lusa que o ministério criou uma rede de 25 Centros de Recursos de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para a Educação Especial (CRTIC), que - sustenta - «excluiu o CERTIC do papel que vinha desempenhando desde 2000».

As zonas de intervenção dos CRTIC, definidas centralmente pelo Ministério da Educação (ME), repartem o atendimento dos concelhos do distrito de Vila Real pelos Centros de Chaves (distrito de Vila Real), Mirandela (distrito de Bragança), Cinfães (distrito de Viseu) e Guimarães (distrito de Braga).

Com esta distribuição, os utentes são obrigados, segundo Francisco Godinho, a deslocar-se, o que considerou «não fazer sentido» devido à experiência que existe em Vila Real.

Por isso, disse, o CERTIC está disponível para apoiar a criação de um Centro de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação Especial na Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, em Vila Real.

Segundo o responsável, a UTAD forneceria equipamentos (sob a forma de doação e empréstimo) e estabeleceria uma parceria de colaboração.

Esta proposta já foi acolhida favoravelmente pelo presidente da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), pela Câmara de Vila Real e pela presidente do executivo da Escola EB 2,3 Monsenhor Jerónimo do Amaral.

A condição para o apoio da UTAD à criação deste Centro em Vila Real estará condicionada à integração do mesmo na rede de CRTIC com igualdade de competências e a atribuição de uma zona de intervenção apropriada.

Contactada pela Agência Lusa, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), rejeitou a «atribuição de incumprimentos protocolares» e disse «estranhar» que o coordenador do CERTIC apresente hoje a proposta de criação de um CRTIC na Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral.

Isto porque, sustenta, em 2007 invocou «a duplicação de serviços na mesma cidade aquando da proposta de criação de um CRTIC naquela escola, não tendo manifestado a vontade de patrocinar a criação de um centro, tendo conhecimento da rede dos centros de recursos».

A DREN referiu ainda que a UTAD assinou a actualização do protocolo de cooperação em 2007, comprometendo-se a colaborar outros centros de recursos TIC para a educação especial.

Francisco Godinho considerou, no entanto, que a DREN «omite o problema», considerando que o serviço prestado pelo CERTIC é semelhante aos dos CRTIC, pelo que «não faz sentido que sejam atribuídos a centros exteriores» ao distrito de Vila Real mais de metade dos concelhos de Vila Real.

Por exemplo, afirmou que o concelho de Vila Real foi atribuído ao CRTIC de Mirandela (distrito de Bragança), o de Peso da Régua ao de Cinfães (distrito de Viseu) e o de Mondim de Bastos ao de Guimarães (distrito de Braga).

«Esta situação obriga as crianças e jovens com deficiência, os seus familiares e os docentes desta zona a deslocarem-se para fora do distrito sem necessidade», concluiu.

Fonte: Diário Digital / Lusa

Projeto Plantar Superando Barreiras

“I Oficina de desenho do Viveiro Adaptado e da organização do espaço”

CISAC - Centro de Inclusão Socioambiental do Cego em parceria com a Fundação Florestal e Viveiro Florestal de Pindamonhangaba realizou no dia 23 e 24 de abril de 2009 a “I Oficina de desenho do Viveiro Adaptado e da organização do espaço” tendo como eixo o Projeto” Mata Atlântica Plantar Superando Barreiras". Foi realizado no Viveiro Florestal de Pindamonhangaba. Iniciou com a apresentação de todos os presentes em sua maioria pessoas de visão nula, de baixa visão e deficientes físicos, interessados na área e representantes locais, e da comunidade.

As palestras aconteceram de forma vivencial, interativa e com experiência sensorial iniciou com a EngenheiroFlorestal Alcinéia Guimarães de Castro do Instituto Florestal: Viveiro de Produção de Mudas onde tiveram a oportunidade de conhecer o processo de formação de um viveiro florestal, sentir e tocar várias espécies de plantas e sementes, orientação sobre o local, diálogos sobre o processo de formação de um viveiro, canteiros, o substrato, o trato com as espécies nativas, as sementes, identificações e formas de utilização. O Ornitólogo e responsável pelo Parque João Pedro Cardoso e Viveiro Florestal Laércio Toledo Cortez, com a temática Observação da Fauna e a Inclusão Social dos Cegos, apresentou ângulos importantes do potencial que o turismo de observação de aves em todos aspectos pode descortinar aos participantes, Técnica em Inclusão Prof.ª Ruth Souza Saleme: “A Importância do Pensar na Construção da Inclusão-Acessibilidade nos parâmetros do Viveiro”, o Engenheiro Florestal e Supervisor do Projeto Renato Lorza: “Tipos de vegetação, escolha de espécies” apresentou mapa tátil do Estado de São Paulo”, que possibilitou a compreensão e interesse de todos pela temática; muito colorido, texturizado com vários elementos e contornos, e de acordo com a distribuição da vegetação a compreensão dos recursos hídricos, o Rio Paraíba do Sul, essa experimentação sensorial, tátil e visual tem levantado a expectativa para a concretização e o manejo no viveiro adaptado, tanto pelos deficientes visuais quanto à todos participantes do Projeto. “O reconhecimento e Socialização do espaço do viveiro adaptado e estufa através da Maquete” com a Técnica em Meio Ambiente: Juliana O Motta também possibilotu a exploração em cada micro unidade tão bem miniaturizada, ali muitos refizeram os passos, identificavam as espéciestocando-as, o caminho de chegada e partida através das texturas, chegavam até mesmo a buscar na memória visual o local onde os colegas se colocavam, o local aonde preparavam algum elemento para o viveiro r nesse espírito de criatividade foram sugerindo a marcação do local aonde será o viveiro adaptado e na seqüência a “Vivência da co-responsabilidade ambiental no espaço” com Antonio Carlos e Jose Monteiro deficientes visuais, que de forma participativa e de acordo com suas possibilidades participam desse processo de construção. O coordenador do CISAC Ayrton Sergio Saleme “comunicação do Projeto” comentou emocionado sobre que as dificuldades são menores e bem melhores na experimentação desta oficina que busca de forma integrada, participativa e reflexiva, atravessar os limites culturais e deixar fluir a consciência ambiental e desta construção conjunta poderá existir possibilidades, dos atores sociais semearem o surgimento de um novo olhar, que independente do brilho, manterá a luz da existência com qualidade de vida inspirando o presente e para gerações futuras.

Centro de Inclusão Socioambiental do Cego -12-3645-4474 Cel.91789128 c/Ayrton Sergio

Apoio : Secretaria do Meio Ambiente, Fundação Florestal, Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, Tenaris Confab, Viveiro Florestal, Hípica Vigilato, ANEPS, Rota da Liberdade

Redação: Ruth Souza Saleme - Audioteca Voz e Visão da Mata Atlântica

Vídeo: As diferenças do novo Magalhães e os pacotes de acessibilidade

Depois de uma apresentação que se limitou a imagens de PowerPoint, a J.P. Sá Couto mostrou no Fórum da UIT um modelo funcional do novo Magalhães. Continua a ter apenas o nome de "Novo Magalhães", ou "novo modelo da família Magalhães" mas traz novidades a nível do tamanho do ecrã e da concetividade, com suporte a tecnologia 3G.

O TeK mostra-lhe o novo Magalhães e as características que integram o portátil que só estará disponível em Outubro, assim como as novas soluções de acessibilidade desenvolvidas em parceria com o INESC/INOV e que se destinam a crianças com necessidades especiais.

Os três pacotes - "Eu quero ver", "Eu quero ler" e "Eu quero comunicar" - são compatíveis com o actual modelo do Magalhães mas serão lançados em Outubro, em simultâneo com o novo portátil, não tendo ainda um preço definido. Conjugando software e hardware permitem o reconhecimento de voz e a materialização do discurso em texto, a impressão em Braille e a passagem de texto escrito para o computador através de OCR.
Fonte:Tek

sábado, abril 25, 2009

Há barreiras a mais no caminho dos tetraplégicos

Uma dezena de pessoas participou num concursopara lembrar as limitações diárias daqueles doentes

2009-04-15
JOÃO PEDRO CAMPOS

Portugal continua a ter muitas barreiras para os tetraplégicos. O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro, na Tocha, lembrou, ontem, as dificuldades que aqueles doentes enfrentam no dia-a-dia.

Segundo o director do CMRRC, Jorge Laíns, "há vários obstáculos, quer arquitectónicos quer culturais, que são muito difíceis de ultrapassar". "Só o facto de se sentarem numa cadeira de rodas já tem um grande custo psicológico, mesmo quando às vezes a pessoa nem tem nada". O médico dá o exemplo do Japão, onde algumas cidades já quebraram as barreiras arquitectónicas e possuem maiores acessibilidades. "Isto diz muito da evolução das sociedades", considera. Entende ainda que a situação do tetraplégico é "horrível do ponto de vista pessoal", em que até para acções simples como coçar a cara é necessário pedir a alguém.

Para lembrar as limitações, e no seguimento do Dia do Tetraplégico, o CMRRC promoveu um concurso no qual os participantes se sentavam em cadeiras de rodas e recriavam actividades simples do dia-a-dia. "A ideia partiu de um tetraplégico aqui do centro e achámos que seria uma forma de dar a conhecer a situação complicada em que vivem", explica Jorge Laíns. O objectivo, prossegue, "não é dar a ideia de lamechice, que o tetraplégico é um coitado, mas sim fazer ver que todos têm direito à felicidade e a uma qualidade de vida".

Cerca de uma dezena de pessoas participou no concurso e comprovou as dificuldades quotidianas dos doentes, queixando-se sobretudo da impossibilidade de mexer as mãos.

A ideia partiu de Virgílio Lachado, de 24 anos. A 1 de Dezembro de 2007, ficou tetraplégico num acidente de viação, quando ia ao lado do condutor, e hoje só mexe a cabeça e os ombros. "Vê-se a vida de maneira muito diferente. Há uma perspectiva de querer e não poder", conta o paciente, há um ano no CMRRC. Adianta que a iniciativa surgiu para mostrar ao público "que o mundo lá fora não tem nada adaptado a pessoas na nossa situação".

O drama que vive não o impede, contudo, de viver a vida. "Através de um mecanismo, consigo aceder à Internet, falo com amigos no MSN e estou sempre a pesquisar tratamentos e inovações nesta área", sublinha. O maior sonho que tem actualmente é poder fazer as actividades essenciais sem ajuda. "Se pudesse comer e tomar banho sozinho, já seria muito bom", confessa.

Virgílio era empregado de escritório numa empresa de transportes públicos. Depois de ter tido o acidente, tem-se interessado por todo o tipo de tratamentos que podem ser feitos em deficiências motoras, seja em pesquisas ou em conversas com médicos e enfermeiros. "Há dois anos, não sabia nada, agora tenho quase um curso", brinca.

A concluir, Virgílio lamenta que a sociedade olhe para os tetraplégicos como "coitadinhos" e dá o exemplo de uma pessoa que conheceu já depois do acidente. "É tetraplégico e se tudo correr bem vai ser o primeiro engenheiro de reabilitação do país", conta.

segunda-feira, abril 20, 2009

AEG

Depois dos telemóveis para crianças é agora a vez dos terminais para utilizadores "séniores", através do novo Auro Confort 1010, da AEG.Teclas grandes para uma melhor marcação, caracteres com dimensão superior ao convencional e três teclas de marcação rápida para três números à escolha, mais uma de SOS, são algumas das características e funcionalidades adaptadas às necessidades de utilização dos mais velhos.

Outras funções igualmente adaptadas ao tipo de utilizador passam pela presença de um botão de emergência, de som amplificado e compatibilidade com aparelhos auditivos, bem como uma tecla para activação directa de modo mãos-livres.

O leque fecha-se com uma normal lanterna integrada no telemóvel, para que os utilizadores possam rapidamente encontrar iluminação em ambientes escuros... sem necessidade de andar com vários dispositivos no bolso.

Preço: €104,90

sábado, abril 04, 2009

Google facilita uso de telas sensíveis ao toque para deficientes

Francisco - Sistema torna qualquer lugar na tela sensível ao toque em número 5, facilitando a orientação de usuários no teclado virtual.

Acessibilidade é um problema para o iPhone e para os demais aparelhos touchscreen. Uma vez que eles não possuem controles físicos, é praticamente impossível para alguém com deficiência visual usar tais smartphones.

Engenheiros do Google apresentaram nesta sexta-feira (03/04) um modo inteligente de lidar com esse problema. O sistema funciona imitando o teclado de telefone tradicional, com o número 5 no meio e as demais teclas em volta.

Qualquer lugar da tela que o usuário clicar se torna a tecla número 5. Assim, basta deslizar o dedo para a esquerda para clicar no 4, para a direita o número 6, da mesma forma com que deficientes visuais se orientam para discar em telefones comuns.

Sendo uma tecnologia desenvolvida pelo Google, não se sabe se a Apple poderá aproveitá-la para seu aparelho. Mas o conceito de fazer o usuário controlar a interface baseado em onde ele toca pode trazer inovações na área.

O Google está dedicando bastante tempo em descobrir como fazer interfaces touchscreen funcionarem bem para usuários com deficiência visual.

A companhia já publicou seu projeto Eyes-Free, dedicado a outras ideias para essa público. O projeto é todo baseado no sistema operacional Android.
Dan Moren, editor da Macworld, dos EUA

segunda-feira, março 16, 2009

O CANTA

sexta-feira, março 06, 2009

O Governo quer gestão

Governo quer gestão mais eficaz e transparente no sistema de apoios a deficientes

O Governo aprovou hoje um decreto que pretende introduzir regras de maior eficácia e transparência na atribuição pelo Estado de produtos de apoio a cidadãos com deficiência ou incapacidades temporárias.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, disse que o novo sistema de atribuição de produtos de apoio a pessoas com deficiência e a pessoas com incapacidade temporária passará a ter um novo parceiro, o Ministério da Educação, além dos ministérios do Trabalho e da Saúde.

De acordo com os dados apresentados pela secretária de Estado, em 2008 "foram atribuídas cerca de 19500 ajudas técnicas de forma gratuita, o que correspondeu a um investimento da parte do Estado (repartido entre os ministérios do Trabalho e da Saúde) de 12,5 milhões de euros".

"As principais preocupações inerentes ao novo sistema é continuar a atribuir de forma gratuita e universal os produtos de apoio às pessoas com deficiência e incapacidades temporárias, mas também a de fazer uma gestão mais eficaz da atribuição e dos financiamento destes produtos de apoio", apontou Idália Moniz.

A partir de agora, a secretária de Estado da Reabilitação afirmou que haverá um sistema informático centralizado, permitindo evitar o duplo financiamento aos beneficiários, assim como desburocratizar o sistema.

Com a entrada em vigor do decreto, os beneficiários passam a poder solicitar on-line a atribuição dos produtos e prevê-se a reutilização de alguns produtos de apoio.

Com esta medida, Idália Moniz advogou que se evitará casos de desperdício com cadeiras eléctricas de rodas, ou próteses que deixem de estar conformes (por alteração da estrutura do corpo) e que poderão ser reutilizadas em outras pessoas.

"Queremos uma gestão mais eficaz de todo este sistema de produtos de apoio", disse, antes de referir a intenção do executivo de criar um catálogo on-line com informação e que permitirá o acesso a todos os interessados.

Jornalista: PMF

Fonte: Agência LUSA

segunda-feira, março 02, 2009

novas directrizes de acessibilidade

As novas directrizes de acessibilidade.
Aqui fica uma divertida: "Sharki o cantor das WCAG".
Podem ouvir o sintetizador que ambiciona ser rapper em http://www.universalaccess.blogspot.com/.

sábado, fevereiro 21, 2009

Pesquisadores italianos criam cadeira de rodas movida a impulso cerebral

Guilherme Aquino
De Milão para a BBC Brasil

Pesquisadores italianos apresentaram uma cadeira de rodas inteligente, capaz de se mover dentro da casa do usuário de acordo com seus impulsos cerebrais.

A cadeira de rodas motorizada é equipada com dois computadores de bordo, que analisam as ondas cerebrais e orientam o movimento, com o auxílio de câmeras e dispositivos espalhados pela casa.

Os pesquisadores acreditam que a cadeira, que poderá ser usada por pessoas com diferentes graus de deficiência física e dificuldades de movimento, possa chegar ao mercado entre cinco a 10 anos.

Eles também dizem que o mesmo sistema poderá ser usado por cidades inteiras para permitir a locomoção de deficientes com a cadeira 'inteligente'.

Protótipo

O protótipo, resultado dos esforços de um time multidisciplinar que envolveu o Departamento de Bioengenharia, responsável pela decodificação dos sinais humanos, além do hospital San Camillo, em Veneza, e da clínica de reabilitação Maugeri, em Verona, foi construído pelo Departamento de Inteligência Artificial e Robótica do Politécnico de Milão e está em fases de testes de aperfeiçoamento.

O projeto experimental usa processadores de última geração, com baixo consumo de energia e que são integrados a um aparelho capaz de registrar graficamente as correntes elétricas do cérebro.

Dentro de um dos programas dos computadores foi inserida a planta de um apartamento. Os ambientes aparecem diante do usuário em uma tela no braço da cadeira.

As palavras "sala", "cozinha", "banheiro", "quarto", "primeiro andar" e "portaria" piscam continuamente. As opções luminosas estimulam a atividade cerebral. Ao se concentrar em uma das possibilidades, a pessoa altera os impulsos do cérebro. O sistema releva esta modificação através de eletrodos, a captura e a interpreta.

A função destes terminais - os eletrodos - é a de medir a atividade elétrica superficial do cérebro que, por via de uma pasta condutora de eletricidade, transmite os sinais ao computador.

"Eles estão presos em uma touca que cobre a cabeça do usuário, em posição central para receber os sinais que das áreas mais profundas do córtex cerebral", explica um dos pesquisadores, Bernardo Darseno. Uma interface entre o cérebro e o computador completa a operação.

"Uma das partes mais complicadas é a análise dos sinais do eletroencefalograma, pois são muito 'sujos', sofrem algumas interferências e são frágeis. O usuário precisa de muita concentração", explica o coordenador da pesquisa, Matteo Matteucci.

Os sinais capturados são transmitidos a uma calculadora. Eles contêm as informações sobre a reação de um indivíduo aos estímulos externos, no caso, o painel com as opções dos pontos de destino. Quanto maior for a quantidade de dados apurados e elaborados sobre um destino desejado pelo usuário, maior é a chance da cadeira de rodas tomar o rumo da opção escolhida.

Um gráfico estabelece o roteiro previsto da cadeira e o registra para poder ser consultado mais tarde após a execução do movimento. A cadeira de rodas inteligente ainda anuncia com a voz sintetizada o destino escolhido e, pouco depois, a chegada até a opção desejada.

A cadeira de rodas se orienta com o auxílio de uma câmera apontada para o teto do apartamento. Em cada ambiente existe um dispositivo fixado no alto. Eles são adesivos de plástico, diferentes uns dos outros, que permitem a exata localização do usuário, em tempo real.

"Neste programa colocamos não apenas a disposição dos ambientes como também todos os objetos e barreiras espalhados pela casa, como mesas, cadeiras, colunas e paredes. Dois sensores a laser, instalados na frente da cadeira, reconhecem obstáculos imprevistos, como a passagem de uma pessoa. Dependendo da distância ela pode parar ou desviar, se houver espaços para a manobra. Ninguém corre o risco de ser atropelado", explica o professor Matteo Matteucci.

Todo o sistema, alimentado por uma bateria, pode ser operado de três maneiras: através do touch screen, quando o usuário toca com as mãos o lugar onde quer chegar; o de viva-voz com os comandos dados através da fala; e o cérebro-computador, o mais sofisticado e complicado.

Cidades

Para os cientistas, o desafio para o futuro é equipar cidade inteiras para que esta realidade possa ganhar as ruas. "Em linha de princípio, sim, a chance existe... Em casa usamos marcadores no teto e isso ajuda a dar um erro de localização de poucos centímetros. Não pode ter no exterior um erro nem de baixo padrão. Com o GPS temos alguns metros de erro. Estamos trabalhando para integrar o laser, o GPS e as câmeras para reduzi-los e levar a cadeira para o ambiente externo", explica o professor Matteo Matteucci.

Ele acredita que a cadeira com a interface cérebro-computador possa chegar ao mercado entre cinco e 10 anos, depende do volume de investimentos a ser feito. O protótipo foi feito após três anos de pesquisa e custou cerca de 30 mil euros, investidos pelo Politécnico de Milão, Região Lomabardia e Instituto Italiano de Tecnologia. Ele faz parte de um projeto europeu com diferentes unidades de pesquisa em andamento na Suíça e na Alemanha. A China já possui um protótipo e outros países pesquisam soluções semelhantes.

Na Itália, segundo dados oficiais do governo, existem cerca de 1,2 milhão de pessoas com dificuldade de movimento.

http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2009/02/20/ult4432u2032.jhtm

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Acessible Portugal ganha prémio

Acessible Portugal ganha Prémio de Turismo de Portugal – Edição de 2008

No decorrer da bolsa de turismo de Lisboa de 2009, foi entregue o Prémio da Categoria Serviços à Agência de Viagens Acessible Portugal – Turismo para Pessoas com Capacidade Reduzida, seus Familiares e Amigos.

Esta Agência de Viagens é a primeira dedicada especificamente ao turista com mobilidade reduzida. O conceito desta agência de viagens inovadora assenta nos princípios de integração e inclusão e na promoção de um turismo acessível, em segurança e sem barreiras.

A oferta de serviços de turismo da Acessible Portugal a nível nacional de viagens, actividades de animação e de aventura, tours especiais para cruzeiros e eventos nos quais pessoas com mobilidade reduzida podem participar com garantia de acessibilidade e de um acompanhamento especializado e acompanhado.

A Acessible Portugal está a trabalhar em parceria com o projecto: “Lousã, destino de Turismo Acessível”, dispondo já no seu site um programa de escapadinha de fim de semana na Lousã.

Para mais informações: http://www.acessibleportugal.com/

sábado, janeiro 17, 2009

BarrierBreak needs Beta Testers to test "BCAT"

BarrierBreak needs Beta Testers to test "BCAT" - A tool to create Accessible Flash based Elearning course

Despite the benefits offered by Elearning, it is not possible for students with special needs to access Elearning courses. The common myth that prevails is that 'Flash cannot be made accessible' Its time that we over come this myth and change the mind set to 'Flash can be made Accessible'

Net Systems Informatics & BarrierBreak Technologies have taken the initiative to break this myth and have launched the Beta version of "BarrierBreak Course Authoring Tool (BCAT)". BCAT is designed and developed to assist teachers/authors in creating accessible Flash based Elearning courses.

BCAT comprises of two main components, Course Authoring Tool based on Moodle Learning Management System and Flash Architecture to access the course contents. In addition, the teacher/author can add various accessibility options to the course such as: Alternate Text, Captions, and Transcripts.

Once the course is published, the contents are generated in to XML and users can access the course using a Flash player. The Flash course thus created provides users with an "Accessibility Panel" to meet their needs:
# Show/Hide Captions
# Audio Transcript
# Change Themes
# Small/Large Icons
# Show/Hide Labels
# Text Size

We invite users with disabilities, teachers/authors, accessibility community at large to access BCAT and provide their valuable feedback and suggestions to make BCAT a tool for inclusive education.

To access Beta version of BCAT, visit: http://www.n-syst.com/lms/login/signup.php

Once you sign up, you will receive an email including further instructions. Along with the email, you will receive a ReadMe file, documentation for creating a course, documentation for using the course and bug report file.

The Beta Test Run is open until 20th January 2009. All suggestions are highly appreciated and will help us to make BCAT more user-friendly and accessible for all.

Shilpi Kapoor / Managing Director at BarrierBreak Technologies & Net Systems Informatics

Máquinas portátiles y más baratas para que los ciegos puedan ver

Máquinas portátiles y más baratas para que los ciegos puedan ver

EL PAÍS - Madrid
EL PAÍS - Futuro - 14-01-2009

Un prototipo portátil de máquina para ver para algunas personas ciegas o con discapacidad visual es el resultado de más de 20 años de trabajo en el Instituto de Tecnología de Massachusetts (MIT) de Estados Unidos. El aparato se puede fabricar por menos de 500 dólares (372 euros), asegura Elizabeth Goldring, científica del Centro de Estudios Visuales Avanzados del MIT, y autora de la idea.

A Goldring, que es ciega de un ojo y tiene muy poca visión en el otro, se le ocurrió la máquina de ver cuando fue al optometrista y le examinaron los ojos con un equipo de diagnóstico -un oftalmoscopio de barrido láser- que proyecta una imagen simple directamente sobre la retina. Ella pudo ver la imagen y pidió que le proyectaran otra de una palabra, que pudo leer, y luego que le transmitieran un vídeo por la misma vía.

Aunque el oftalmoscopio permitía ver imágenes, era una máquina grande y muy cara y el trabajo del equipo de Goldring, en el que han participado decenas de estudiantes a lo largo de 20 años, ha consistido en hacerla primero de sobremesa y ahora portátil, informa el MIT. El equipo contó con la colaboración de Rob Webb, el inventor del oftalmoscopio, que trabaja en la Universidad de Harvard.

La versión portátil y barata es posible porque se ha reemplazado el láser por diodos emisores de luz (LED) que son igualmente una fuente de luz muy brillante.
Además, "todos los componentes son ahora mucho más pequeños y se producen en masa para otros fines", explica Brandon Taylor, un miembro del equipo.

La máquina para ver va montada en un trípode flexible y se puede conectar a cualquier fuente de visión, como una cámara de vídeo o la pantalla de un ordenador.
Las imágenes de la fuente entran hasta una pantalla de cristal líquido (del mismo tipo que las de las cámaras de fotos o televisores de este tipo), que está iluminada por los diodos. Los datos se concentran entonces en un haz muy fino que entra en el ojo. "No se trata de magnificar la imagen", explica Quinn Smithwick, otro miembro del equipo. "Funciona porque todos los datos de la imagen se concentran en un diminuto punto de luz".

El prototipo se va a probar ahora en pacientes de una clínica oftalmológica de Boston. Goldring lo utiliza para hacer fotos, lo que le permite, dice, expresarse visualmente. El trabajo ha sido financiado por la NASA y el propio MIT.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

O jardim sensorial e suas principais características

O jardim, desde a antiguidade, sempre foi um espaço de lazer e prazer mesclando um paradigma de sonho e realidade. Através deste espaço, era possível viajar no tempo, experimentar sensações diferentes, promover encontros e entrar em contato com a natureza em sua mais exuberante expressão.

Segundo Michael Corajaud, o jardim é como fragmento de um sonho e deve ser compartilhado por todo e qualquer usuário, incluindo os portadores de algum tipo de deficiência -- visual, auditiva ou física. Os idosos também têm direito, com sua natural perda de mobilidade e diminuição dos sentidos.

Mas, infelizmente, grande parte dos jardins brasileiros, tanto residenciais quanto públicos, não atendem esta parcela da sociedade por conta da falta de adequação de seus espaços. Em sua maioria, os jardins não são adaptados aos portadores de deficiência e/ou idosos incluindo em seus espaços espécies inadequadas, sem falar de detalhes construtivos como rebaixos e desníveis que dificultam a circulação dos deficientes.

A idéia de criar um jardim sensorial residencial, com condições bastante peculiares, surgiu exatamente para amenizar toda essa dificuldade, além de proporcionar para esta parcela da sociedade o contato com a natureza em suas próprias residências. O projeto do jardim pode ser adaptado para varandas e até mesmo para o interior das casas.

O jardim sensorial deverá ficar suspenso a uma altura pré-determinada, considerando passagem tanto para cadeirantes quanto deficientes visuais e idosos. Este recurso garante o livre acesso a todos que queiram tocar ou cuidar das espécies com facilidade.

O jardim sensorial possui grande influência oriental, manifestando-se através de quatro sentidos do corpo humano:
• O tato, através das texturas das plantas,
• A audição, com os repuxos d'água,
• A visão, através das cores exuberantes e, finalmente
• O olfato com os aromas das espécies.

As espécies possuem diferentes texturas e através delas é possível garantir um resultado satisfatório, através do tato. Um bom exemplo disso é o caso das suculentas. Um pequeno jardim de cactos pode apresentar infinitas texturas e um resultado excelente principalmente considerando os deficientes visuais.

As pequenas fontes e repuxos d' água também são responsáveis por agradáveis sensações e podem ser inseridas em qualquer jardim através de um simples sistema de bombeamento de água semelhante ao utilizado em aquários. O som emitido pela água é calmante e terapêutico segundo especialistas holísticos.

As cores exuberantes das flores e folhagens também garantem excelentes resultados no que se refere ao aspecto visual do jardim. Suas combinações podem considerar as mais infinitas gamas de cores. Petúnias, rabos de gato, violetas, lírios da paz, gerânios, ixoras e plumbagos estão entre as mais cotadas para pequenos vasos e jardineiras. O resultado policromático também pode variar conforme as estações do ano.

E, finalmente, os jardins sensoriais olfativos -– comumente conhecidos como jardins aromáticos ou de ervas, de influência medieval -- também podem ser utilizados. Nestes jardins é possível sentir o agradável aroma das ervas e temperos caseiros, além de servirem no preparo de receitas culinárias e temperos em geral. As espécies mais utilizadas são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre, coentro, além de ervas que servem para ungüentos e chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira, dentre outras.

Segundo especialistas, as ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, entram através das células sensíveis que cobrem as passagens nasais, chegando direto para o cérebro. Desta forma tais ervas afetam as emoções, atuando no sistema límbico que também controla as principais funções do corpo.

Abaixo estão listadas algumas das mais importantes e conhecidas ervas terapêuticas e suas principais características:

Alecrim (Rosmarinus officinalis)

O nome tem origem lingüista árabe, vem da palavra "al ikilil". Erva proveniente da região mediterrânea, foi muito apreciada por suas virtudes aromáticas e medicinais. Conta uma lenda que a rainha da Hungria, Elizabeth, que viveu no século XIII, curou seu reumatismo e gota com água preparada por alecrim.

Hortelã (Mentha avensis)

Existem muitas variedades de hortelã, cada uma com suas características próprias. Diziam os antigos que conhecer todas as variedades seria era tão difícil quanto o saber poderia ser comprado em farmácias. Sua essência aromática tem efeito terapêutico digestivo e descongestionante.

Manjericão (Ocimun minimum)

Herbácea natural da Ásia tropical, da África e de algumas ilhas do Pacífico. Repele insetos em hortas e jardins. Muito utilizado na Medicina caseira em forma de chá por relaxar e aliviar dores de cabeça de origem nervosa. Também utilizado pelos terapeutas holísticos na aromaterapia, para tratar vários outros sintomas.

Salsa (Petroselinum sativum)

É a erva mais utilizada na cozinha, pois guarnece saladas, peixes, legumes e muito mais. Todas as partes são aproveitadas, pois têm o mesmo aroma. Conta a mitologia que Hércules, o vencedor do leão da Numídia, foi coroado com folhas de salsa. Um ornamento modesto para tão grande herói, quando outros eram coroados com folhas de louro. A salsa tem poder aromático terapêutico para "cistite", e é encontrada nos supermercados em buquês, normalmente junto com a cebolinha.

E importante ressaltar que todas as espécies acima citadas são perfeitamente adaptáveis ao plantio em jardineiras, pequenos canteiros ou vasos. Na escolha de espécies para jardins sensoriais, é fundamental que sejam evitadas aquelas que possuem espinhos, como as roseiras, algumas bromélias e suculentas. Também devem ser evitadas algumas plantas munidas de substâncias tóxicas, como espinho de cristo e comigo-ninguém-pode, dentre outras.
Por Arq. Prof. Ms. Beatriz Chimenthi