segunda-feira, julho 16, 2007

Aprovado táxi para deficientes

O concelho da Maia passará a dispor de um táxi preparado para pessoas com mobilidade reduzida. A proposta para a alteração de uma licença de transporte foi aprovada, ontem à tarde, em reunião do Executivo municipal. "Um motorista que tinha um táxi normal e optou por mudar a licença, passando a conduzir um veículo adaptado ao transporte de pessoas com deficiência", explicou o presidente da Câmara maiata, Bragança Fernandes, admitindo que possa tratar-se do "primeiro exemplo no país"."
É uma iniciativa importante", enfatizou o autarca. Bragança Fernandes acrescentou que, apesar de este ser o primeiro exemplo, a Câmara da Maia poderá autorizar outros veículos para transporte de deficientes, caso haja interessados ou se verifique essa necessidade.

Actividades de Geologia no Verão

O Departamento de Geologia da FCUL volta a oferecer actividades de Geologia no Verão, realizadas no âmbito do Ciência Viva, especialmente destinadas a participantes com deficiência. São acções inclusivas onde procuramos somar ao valor cultural e social da divulgação da Ciência a mais-valia da integração de todos os cidadãos.
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Inscrições para breve em:www.cienciaviva.ptou pelo telefone 808 200 205
Obrigado
Francisco FatelaGeoFCUL

Crean un mouse económico para personas con discapacidad motriz

Los inventores harán pruebas finales con usuarios antes de distribuirlo gratisUna webcam, una lamparita y papel celofán son suficientes para que las personas incapacitadas de utilizar las manos por una enfermedad, un accidente o una amputación puedan usar la computadora con mayor comodidad. Se trata de un mouse económico y fácil de armar en el hogar que puede utilizar tics, gestos, movimientos inconscientes e indicaciones con la cabeza para funcionar. Según el equipo de docentes y estudiantes de la Escuela Técnica ORT (sede Belgrano) que desarrollaron el nuevo sistema emulador de mouse, la principal diferencia con los equipos importados o nacionales es que será gratuito. "Nuestro objetivo era crear un sistema económico que pudiera usarse en cualquier computadora, no en una máquina adaptada, y que fuera de bajo nivel de entrenamiento del usuario. Existen otros dispositivos similares, pero el nuestro es muchísimo más económico para armar. Además, se usa con el movimiento de la cabeza sin agregar dispositivos a la computadora. Sólo se necesita una webcam común y corriente", explicó a LA NACION el profesor Darío Mischener, director de Orientación TIC (Tecnología de Información y Comunicaciones) de la escuela. Sujeta a una vincha, un gorro o un casco que usará el usuario, la webcam interactúa con un emisor infrarrojo colocado sobre la pantalla de la computadora, previa configuración de un software sencillo de usar que transforma a los movimientos de la cabeza del usuario (sí o no), sus tics, gestos y movimientos involuntarios en un clic, un doble clic o el desplazamiento del mouse. Peculiar y accesiblePara que la webcam y el emisor infrarrojo se comuniquen, los jóvenes inventores instalaron un peculiar -y muy accesible- filtro infrarrojo: un pedacito de celofán azul sobre otro de celofán rojo delante de la lente de la cámara. Como emisor se puede usar un LED infrarrojo o una simple lamparita con la misma combinación de papeles celofán. "Básicamente, incluimos en el emulador del mouse tres modos de uso: la activación de comandos (clic), el desplazamiento por la pantalla, la navegación en Internet y el arrastre de objetos por la pantalla", agregó Mischener. El equipo de inventores está formado también por Alan Kharsansky y David Vilaseca, del equipo docente de Orientación TIC, y alumnos de 5° y 6° año. El desarrollo, cuya patente está en trámite, cuenta con el apoyo del Centro de Tecnologías para la Discapacidad del INTI, que dirige el ingeniero Rafael Kohanoff. Cuando los docentes de Orientación TIC de la escuela recién comenzaron con el proyecto del emulador de mouse, el objetivo era dotar al dictado de la materia Realidad Virtual con más equipamiento. Pero la visita de los especialistas del INTI a la sede Belgrano de la escuela reorientó el desarrollo hacia la discapacidad. El contacto con la Fundación Centro de Apoyo al Discapacitado Ricardo Garballo facilitó la realización de las primeras pruebas, que demostraron la efectividad del dispositivo ante necesidades reales, como parálisis, hemiplejia del lado del brazo hábil del cuerpo o amputaciones de brazos o manos, entre muchas otras. "En esas pruebas nos dimos cuenta de la falta de conocimiento que teníamos sobre la discapacidad -recordó Mischener-. Nos encontramos que la figura del usuario que nos habíamos construido mentalmente durante las pruebas en laboratorio no existía." Rápidamente, el equipo le realizó al software los ajustes necesarios y el proyecto funcionó a la perfección. "Ahora, si me preguntás si con las pruebas que hicimos el producto es un 100% utilizable al día de hoy, tengo que decir que no -aclaró el inventor-. Necesitamos iniciar la última etapa, de prueba en más usuarios, para poder introducir algunos ajustes finales." Para ello, justamente, el INTI "apadrinó" a los inventores ante la Secretaría de Ciencia y Tecnología (Secyt). Allí, una comisión técnica evaluadora de la Dirección Nacional de Programas y Proyectos Especiales consideró el nuevo sistema un "proyecto futuro, emblemático y de envergadura" y le concedió 11.000 pesos para financiar esa última etapa para acercar el emulador de mouse a quienes lo necesitan (informes: tic@ort.edu.ar)."La idea es entregar gratuitamente el software y los planos para la conexión del emisor infrarrojo y la webcam para que lo puedan usar todas las personas con alguna imposibilidad de usar las manos. No queremos que exista la necesidad de tener que depender de un proveedor. Para nosotros, la acción solidaria consiste en la transferencia de conocimiento; en este caso, mediante el aporte de una solución a una parte de la población", explicó Mischener. Para asistir a los futuros usuarios, los alumnos crearán más adelante una mesa de ayuda técnica vía Internet, que funcionará a través de correo electrónico o foros de debate.Por Fabiola

Cadeira de rodas anfíbia auxilia deficientes na praia

Os deficientes motores já podem ir a banhos na praia Vasco da Gama, na cidade de Sines, recorrendo a uma cadeira de rodas anfíbia, disponibilizada ao abrigo do projecto da Bandeira «Praia Acessível», hoje hasteada.

O novo equipamento, também chamado de tiraló, permite o transporte de pessoas com mobilidade condicionada até à água para aí se banharem.
A funcionalidade da cadeira, oferecida pela empresa Vodafone, foi demonstrada ao final da manhã de hoje pelos nadadores salvadores da associação Resgate e por um utente da Cercisiago (Cerci de Santiago do Cacém), instituição que acolhe deficientes motores e mentais.
A disponibilização de tiralós, canadianas anfíbias ou outros instrumentos auxiliares, que possibilitem o acesso à água das pessoas com deficiência, é um dos objectivos do projecto «Praia Acessível/ Praia para Todos», coordenado pelo Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPD).
O município alentejano de Sines associou-se este ano à iniciativa, com a candidatura de duas praias do concelho (Vasco da Gama e São Torpes, ambas com Bandeira Azul) à atribuição da Bandeira «Praia Acessível».
A primeira bandeira foi içada hoje, na praia da cidade, seguindo-se o hastear na praia de São Torpes, prevista para depois de terminada a instalação de casas-de-banho para deficientes e a criação de passadeiras.
A atribuição do galardão certifica a acessibilidade da praia a pessoas com mobilidade condicionada, partindo de critérios como estacionamento ordenado, instalações sanitárias adaptadas, rampas de acesso às praias e condições de mobilidade no areal e na água. Marisa Santos, vereadora do Turismo na Câmara de Sines, congratulou- se com a aprovação da candidatura da praia Vasco da Gama, sublinhando que se trata de «um acto de grande importância».
«Esta praia é mais um motivo de orgulho, porque tem todas as condições especificas de acessibilidade e tem a partir de hoje à disposição uma cadeira de rodas anfíbia, indispensável para que todos possam usufruir dos prazeres da praia, como tomar banho», disse, durante a cerimónia.
Duarte Lynce de Faria, do Conselho de Administração do Porto de Sines, entidade com jurisdição naquela praia, salientou igualmente a existência de «oportunidades de lazer para todos, sem qualquer discriminação».
O projecto «Praia Acessível, Praia para Todos» traduz-se na atribuição anual da respectiva bandeira a praias costeiras e fluviais de todo o país e nasceu de uma iniciativa da Comissão Nacional de Coordenação para o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência (CNCAEPD).
«Este tipo de projectos possibilita que os cidadãos com deficiência tenham os mesmos direitos, as mesmas igualdades que todos nós e que possam usufruir da praia», acentuou Margarida Baltasar, da Cercisiago.
Para além das duas praias no concelho de Sines, existem no Alentejo mais cinco bandeiras de «Praia Acessível», uma no município de Santiago do Cacém (Costa de Santo André) e quatro em Grândola (Comporta, Atlântica, Carvalhal e Pego).

Fonte: Diário Digital / Lusa

Filme da BBDO finalista em Cannes

domingo, julho 01, 2007

Quadros Interactivos e Crianças com Surdez: uma experiência positiva!

É já do conhecimento comum que as novas tecnologias permitiram grandes avanços a nível do trabalho desenvolvido junto de crianças com necessidades educativas especiais. Como instrumentos de comunicação alternativa, como recurso pedagógico de desenvolvimento de novas competências, como ambiente de múltiplas expressões, as tecnologias oferecem a estas crianças possibilidades que nunca puderam usufruir antes. Estudos desenvolvidos em diversos países comprovam mesmo que os resultados obtidos são altamente positivos.

"Quer o pessoal, quer os alunos da nossa escola são peritos em adoptar novas ideias e novas tecnologias, que possam sobretudo melhorar as oportunidades de ensino e de aprendizagem nas salas de aula. Os quadros interactivos revelaram-se uma ferramenta dinâmica, visualmente atractiva e acessível, que ajuda os alunos a obter melhores resultados. Este case study vem precisamente demonstrar que esta nova tecnologia é particularmente benéfica para trabalhar com crianças surdas. O quadro interactivo foi utilizado nas aulas de Língua Gestual Inglesa. O objectivo principal consistiu em: proporcionar oportunidades para desenvolver competências em TIC nas diversas áreas curriculares e permitir aos alunos ganhar confiança a gosto a partir das actividades que realizam com a nova ferramenta.

A aprendizagem da linguagem gestual é uma actividade que requer um ambiente visuo-espacial dinâmico e interactivo, que necessita de formas de apresentação e troca de informação que traduzam os pensamentos dos alunos. Foram realizadas diversas actividades que envolveram os quadros interactivos durante 10 meses. Uma dessas actividades denominou-se "Morcegos de Papel", que terminou com uma apresentação em PowerPoint acerca do que se aprendeu com ela.
A primeira tarefa era levar as crianças a construir o texto relativo às instruções de construção do morcego. Foi pedido às crianças que escrevessem cada passo dessa construção, com frases simples, que comecem com um verbo. A segunda tarefa seria apresentar esse trabalho a um público convidado para o efeito, recorrendo ao Quadro Interactivo. As crianças divertiram-se bastante! A grande dimensão do quadro permitiu que todas as crianças pudessem aceder ao quadro. A quantidade de linguagem e comunicação gerada à volta da actividade foi fantástica. As crianças não se sentiram intimidadas pelas interpelações do público por causa do elevado nível de interactividade da tarefa. Se lhes tivesse pedido para o fazerem manualmente com papel e cola, teriam sentido menos confiança. Numa actividade realizada em conjunto e "ao vivo", os erros puderam ser discutidos e resolvidos em público, sem precisar de riscos e cruzes a vermelho. Por fim, as crianças puderam visualizar num mesmo ecrã todas as etapas de construção do morcego.

Em jeito de avaliação, registamos os seguintes pontos:
As crianças surdas não têm a possibilidade de estar a trabalhar num computador e ouvir em simultâneo as instruções do professor. A sua atenção visual só pode estar focada numa coisa de cada vez. A criança tem que olhar para o ecrã, depois olhar apenas para o professor, entender a informação e só depois voltar ao ecrã. Com o quadro interactivo, a sua aprendizagem pode ser bastante melhorada. As crianças podem reunir-se à volta de um ecrã gigante e ficar completamente envolvidas naquilo que precisam de saber e fazer.
A facilidade em tomar notas e fazer comentário, guardá-los e imprimi-los revelou-se extremamente útil.
Mesmo para crianças que também têm problemas visuais, o ecrã de grandes dimensões, com objectos, textos e ícones grandes facilitou bastante a sua actividade e participação.
A longo prazo, sentimos também que as crianças melhoraram a sua auto estima e orgulho pelo seu trabalho.
As oportunidades para desenvolver actividades interactivas foram imensas. Os alunos sentem-se envolvidos, pelo seu visual apelativo e pela facilidade de acesso.
As crianças mais pequenas aprenderam a manusear mais facilmente esta tecnologia, mesmo sem saber utilizar o computador e controlar o rato.
Verificámos que mesmo nas crianças mais pequenas, ou com défices de atenção, conseguiram dedicar períodos de tempo mais vastos a uma mesma actividade.
A conclusão final a que podemos chegar é que o projecto foi um sucesso e que acreditamos no potencial que esta tecnologia tem para oferecer, em especial às crianças com surdez. É difícil definir se o sucesso virá do estilo educativo do professore ou da própria tecnologia. Eu diria que serão os dois".
Autor: Alison Carter, Fonte: http://www.bgfl.org/bgfl/custom/resources_ftp/client_ftp/teacher/ict/whiteboards/index.htm
Imagens: Miguel Castro e José Gomes