sábado, dezembro 07, 2013

Câmara do Porto mostra na Net cidade acessível, inacessível e assim-assim

Município construiu, nos últimos três anos, um mapa da acessibilidade, numa área em torno de troços da rede de metro.

A Câmara do Porto apresenta hoje um novo serviço online que permite saber, em algumas zonas da cidade, que tipo de obstáculos irá encontrar um cidadão com mobilidade reduzida. "É uma espécie de Google Maps da acessibilidade", brinca a provedora do Cidadão com Deficiência do município, Lia Ferreira.

O Portal do Sistema de Itinerários Acessíveis (SIA) vai ser apresentado durante um seminário sobre Espaço Público para Todos, que vai decorrer no Teatro do Campo Alegre e que se realiza no âmbito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Construído ao longo dos três últimos anos e apoiado por fundos europeus, o SIA está disponível em http://sia.cm-porto.pt e permite realizar duas tarefas - consultar um mapa da cidade e simular trajectos, dentro da zona mapeada, mostrando as dificuldades de acessibilidade que existem pelo caminho.

É uma ferramenta que, por enquanto, não cobre toda a cidade. João Pestana, da divisão municipal de Planeamento e Ordenamento do Território, que coordenou todo o projecto, explica que, nesta primeira fase, o metro foi a espinha dorsal da informação recolhida: "Identificámos as estações entre a Casa da Música e Campanhã e entre S. Bento e o Hospital de S. João e, a partir destes locais, seleccionámos uma área com 500 metros de raio, onde localizámos todos os edifícios públicos que lá existiam. A partir daqui procurámos os caminhos óbvios entre dois pontos e identificámos os obstáculos existentes."

Exemplo simples: entrando na página do SIA, que estará também disponível através do site da autarquia, vai encontrar a opção "calcular itinerário". Seleccione, por exemplo, o trajecto da estação de metro de S. Bento até ao Gabinete do Munícipe (por enquanto, não lhe será possível inserir moradas, tendo que cingir-se às que já estão pré-definidas no site) e ser-lhe-á apresentado o trajecto que mais lhe convém, além das dificuldades que poderá encontrar e informação sobre o acesso no próprio edifício de destino.

A acessibilidade está organizada segundo um sistema de cores - o trajecto aparecerá a verde se for plenamente acessível, a vermelho, se não o for, e a laranja, se tiver alguns obstáculos -, mas Lia Ferreira afirma que o site está também "disponível para ser consultado por cegos e daltónicos". Os resultados do levantamento servirão também de instrumento de trabalho aos serviços camarários. "Chegámos à conclusão de que uma grande área do espaço analisado já está requalificada. Há alguns troços vermelhos que, com alguma intervenção, podem passar a verde. Esperamos que, no futuro, a informação sirva para que a câmara possa, por exemplo, ao discutir o orçamento, estimar uma verba para as áreas identificadas a vermelho e que são prioritárias", diz a provedora.

Em termos viários, as maiores dificuldades identificadas na cidade têm a ver com a ausência de passeios rebaixados (embora 47% deles já tenham sido corrigidos), a falta de rampas e - o maior dos problemas - o perfil das próprias ruas. "Há ruas tão apertadinhas que é difícil incluir um passeio com as dimensões que devem ter para passar uma cadeira de rodas e ainda deixar a área necessária à circulação automóvel", diz Lia Ferreira.

No futuro, Lia Ferreira e João Pestana têm a expectativa de poder alargar a área incluída no SIA e, também, de conseguir novo apoio comunitário que permita corrigir os problemas já encontrados nas ruas e edifícios públicos da cidade. A possibilidade de poder disponibilizar, também, informação sobre os edifícios privados - lojas ou hotéis, por exemplo - é outra das aspirações da provedora, mas ainda sem data para se concretizar.

sábado, setembro 07, 2013

sexta-feira, agosto 09, 2013

Eu quero

sábado, julho 20, 2013

SUPERA

A SUPERA - Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade é uma  associação científica e técnica, sem fins lucrativos, que visa promover o desenvolvimento de atividades orientadas para a aplicação da ciência e da tecnologia na melhoria da qualidade de vida de populações com necessidades especiais, nomeadamente pessoas com deficiência, idosos e acamados em áreas como o acesso a tecnologias e serviços, educação, emprego, saúde e reabilitação funcional, transportes, vida independente e recreação.

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Pesquisa sobre deficiência intelectual

A chamada publicada pela FAPESP e pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (Apae-SP) teve o prazo para recebimento ampliado. Declarações de interesse para pré-seleção de candidatos serão recebidas pela Apae até 8 de fevereiro. Os pré-selecionados poderão apresentar as propostas até 15 de março. Serão selecionados e apoiados projetos de pesquisa sobre deficiência intelectual – caracterizada por limitações no funcionamento intelectual e do comportamento que são detectadas ao nascer ou durante a infância e a adolescência por meio de testes apropriados. Jovens cientistas com título de doutor e bem-sucedida experiência de pós-doutoramento podem participar da chamada conforme as normas do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes (JP-FAPESP). As pesquisas deverão ser desenvolvidas na Apae de São Paulo. A duração máxima de cada projeto de pesquisa selecionado é de até quatro anos. Os projetos devem ser cientificamente sólidos e visar à criação de novos grupos de pesquisa. Os candidatos devem demonstrar claro potencial de liderança científica em seu campo de conhecimento. Os candidatos serão pré-selecionados pela Apae de São Paulo e as propostas escolhidas serão analisadas pela FAPESP. Mais informações em www.fapesp.br/en/7402

sexta-feira, janeiro 04, 2013

Guia